Política

PF indicia Bolsonaro e aliados por espionagem ilegal na 'Abin paralela'

Polícia Federal investiga esquema de espionagem na Abin que envolveu Jair Bolsonaro e outros, revelando dossiês e informações falsas.

Alexandre Ramagem (PL) em campanha ao lado de Jair Bolsonaro (PL) e Carlos Bolsonaro (PL) (Foto: Reprodução)

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A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro, entre outros, por envolvimento em um esquema de espionagem ilegal utilizando a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O inquérito, que investiga o uso da Abin para monitorar adversários políticos e disseminar informações falsas, resultou em mais de 30 indiciamentos.

As investigações começaram após a revelação, em março de 2023, sobre a compra de um sistema de espionagem pela Abin, conhecido como First Mile, que permitia rastrear a localização de alvos sem autorização judicial. A estrutura clandestina, chamada de "Abin paralela", foi utilizada para criar dossiês e monitorar cidadãos, políticos e jornalistas.

Detalhes do Esquema

O inquérito aponta que a Abin, sob a gestão de Ramagem, monitorou figuras proeminentes, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal e líderes do Legislativo. A PF identificou que a estrutura operava com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral e atacar adversários do governo. Documentos encontrados em e-mails de Ramagem indicam que ele orientou Bolsonaro a adotar uma postura hostil em relação ao sistema.

Além de Bolsonaro e Ramagem, outros indiciados incluem o atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e o corregedor-geral da agência. A PF também investiga a participação de delegados da PF que ocupam cargos na atual gestão da Abin, suspeitos de obstruir investigações relacionadas ao caso.

Implicações e Reações

Tanto Ramagem quanto Bolsonaro não comentaram sobre os indiciamentos, embora tenham negado anteriormente a existência de atividades ilegais na Abin. A agência afirmou estar à disposição das autoridades e que os fatos investigados ocorreram em gestões passadas. O caso levanta questões sobre o uso indevido de recursos públicos e a integridade das instituições brasileiras.

A continuidade das investigações poderá trazer novas revelações sobre a atuação da Abin durante a gestão anterior. A PF já compartilhou provas e dedicou um capítulo do relatório às conexões entre a "Abin paralela" e um suposto plano de golpe de Estado, evidenciando a gravidade das ações investigadas.

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