Política

Advogados são suspeitos de planejar assassinato de clientes por R$ 15 milhões

Advogados são acusados de homicídio qualificado e estelionato após assassinato de clientes por disputa patrimonial de R$ 15 milhões.

Fernanda Morales Teixeira Barroso e o marido, Hércules, em foto publicada nas redes em 2012 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Fernanda Morales Teixeira Barroso e o marido, Hércules, em foto publicada nas redes em 2012 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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Os advogados Hércules Praça Barroso e Fernanda Morales Teixeira foram presos em São Carlos (SP) na terça-feira, 17 de outubro, sob suspeita de serem os mandantes do assassinato de dois clientes, motivados por uma disputa patrimonial. A prisão ocorreu durante a Operação Jogo Duplo, que também resultou na detenção de dois homens envolvidos no crime.

As vítimas, José Eduardo Ometto Pavan, de 69 anos, e Rosana Ferrari, de 61, foram assassinadas em abril, na zona rural de São Pedro (SP). A Polícia Civil investiga que o crime teria como objetivo a apropriação de um patrimônio avaliado em R$ 15 milhões. Os advogados enfrentam acusações de homicídio qualificado, estelionato e outros delitos.

Hércules, de 47 anos, e Fernanda, de 44, atuavam juntos na Barroso Sociedade de Advogados, com foco em diversas áreas do direito. A relação com as vítimas começou há mais de uma década, quando Pavan e Rosana enfrentaram dificuldades financeiras e constituíram uma holding, que, segundo a polícia, foi registrada em nome dos advogados. A investigação aponta que cerca de R$ 12 milhões em imóveis foram transferidos para os nomes de Hércules e Fernanda, além de cobranças fraudulentas de R$ 2,8 milhões em custas processuais.

Repercussão nas Redes Sociais

Após a prisão, a conta oficial do escritório no Instagram, que possui 20,6 mil seguidores, recebeu comentários de internautas questionando a ética na advocacia. Um usuário expressou indignação sobre o esforço acadêmico em contraste com a gravidade das acusações. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha o caso, que não apresentava registros de infrações disciplinares anteriores.

A Justiça já determinou o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens dos advogados. A defesa de Hércules e Fernanda, representada pelo advogado Reginaldo Silveira, afirmou que as provas são frágeis e que a única relação entre os advogados e as vítimas era de advogado-cliente. O caso segue em investigação, com a fase de depoimentos iniciada nesta semana. Os acusados devem responder por homicídio qualificado, associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e ocultação de cadáver.

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