Política

EUA rejeitam asilo solicitado por fugitiva do 8 de Janeiro, afirma filho

Tribunal dos EUA nega asilo a Raquel de Souza Lopes, que enfrenta deportação após condenação por envolvimento em ataques de janeiro no Brasil.

Raquel de Souza Lopes, que foi condenada pelos ataques golpistas em 8 de janeiro de 2023 (Foto: Reprodução/Redes sociais/8.jan.2023)

Raquel de Souza Lopes, que foi condenada pelos ataques golpistas em 8 de janeiro de 2023 (Foto: Reprodução/Redes sociais/8.jan.2023)

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Um tribunal administrativo dos Estados Unidos negou o pedido de asilo de Raquel de Souza Lopes, uma brasileira condenada por envolvimento nos ataques de 8 de janeiro. A informação foi confirmada por familiares ao UOL. Raquel, que está presa no Texas desde janeiro, foi detida ao tentar entrar ilegalmente no país.

A cozinheira brasileira enfrenta cinco acusações, incluindo golpe de Estado, e foi condenada a 17 anos de prisão no Brasil. Ela nega as acusações e argumenta que sua única ação foi filmar os eventos. O pedido de asilo visava evitar sua deportação, mas foi oficialmente negado, conforme relatou seu filho, Acenil Francisco.

Processo de Deportação

A defesa de Raquel planeja recorrer da decisão. O caso agora será analisado pelo BIA (Board of Immigration Appeals), que revisa decisões de imigração nos EUA. A deportação de Raquel já estava em andamento, com a agência ICE comunicando à Interpol e ao Ministério da Justiça do Brasil sobre sua situação.

Desde abril, a Justiça americana iniciou os trâmites de deportação de Raquel e outras brasileiras. Uma delas já foi deportada, enquanto Raquel e outras aguardam os desdobramentos judiciais. Acenil contesta a condenação, considerando-a injusta e afirma que sua mãe não teve participação ativa nos atos violentos.

Contexto dos Ataques

Os ataques de 8 de janeiro resultaram na invasão dos prédios dos Três Poderes em Brasília, em um movimento que buscava contestar a eleição de 2022. Raquel fugiu para a Argentina após a condenação e, em 2024, se juntou a outros militantes que buscavam refúgio no país vizinho. Com o aumento das prisões, cerca de 30 brasileiros deixaram a Argentina em busca de novos destinos, incluindo Peru, Colômbia e México.

Quatro brasileiras, incluindo Raquel, tentaram entrar nos EUA, mas foram detidas. Enquanto Cristiane Silva está presa em Fortaleza (CE), Raquel e as demais aguardam a decisão sobre seus recursos nos Estados Unidos.

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