Política

Moraes autoriza visitas de familiares a ex-assessor de Bolsonaro preso por obstrução

Ministro autoriza visitas a Marcelo Costa Câmara, preso por suspeita de obstrução em investigações sobre atos golpistas de 8 de janeiro.

Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Ouvir a notícia

Moraes autoriza visitas de familiares a ex-assessor de Bolsonaro preso por obstrução - Moraes autoriza visitas de familiares a ex-assessor de Bolsonaro preso por obstrução

0:000:00

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou visitas de familiares ao ex-assessor de Jair Bolsonaro, Marcelo Costa Câmara, que está preso preventivamente no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília. A decisão foi tomada nesta sexta-feira e permite que esposa, filhos, pais e irmãos de Câmara o visitem, desde que respeitadas as normas da unidade militar.

Câmara foi detido na quarta-feira, sob suspeita de tentar interferir nas investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, em conluio com o tenente-coronel Mauro Cid. O ex-assessor teria buscado, com a ajuda de seu advogado, informações sobre a colaboração de Cid para obstruir a apuração. Moraes destacou que as visitas devem ocorrer em dias e horários previamente estabelecidos pelo batalhão.

Detalhes da Decisão

A autorização de Moraes também estabelece que qualquer visita que não seja de advogados habilitados deve ser previamente autorizada pelo ministro. O despacho foi enviado ao comandante do batalhão, tenente-coronel Carlos Augusto da Silva Neto, com instruções para comunicação imediata.

Câmara descumpriu medidas cautelares anteriores, incluindo a proibição de uso de redes sociais e contato com outros investigados, o que, segundo Moraes, demonstra um "completo desprezo pelo Poder Judiciário". As interações entre Câmara e Cid, reveladas por meio de mensagens trocadas em uma conta de Instagram, levantam suspeitas sobre a tentativa de embaraçar as investigações.

Implicações Legais

O advogado de Câmara, Eduardo Kuntz, defendeu sua atuação, afirmando que as perguntas feitas a Cid visavam proteger os interesses de seus clientes. Ele argumentou que não houve descumprimento das normas, já que as conversas ocorreram enquanto Câmara estava preso. A Polícia Federal deve ouvir Câmara e seu advogado em até 15 dias, o que pode trazer novos desdobramentos ao caso.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela