23 de jun 2025



Ataque suicida em igreja na Síria deixa 25 cristãos mortos e gera protestos
Ataque suicida em Damasco deixa 25 mortos e 63 feridos, intensificando o temor da comunidade cristã na Síria. Justiça é clamado.

Foto: Reprodução
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Um ataque suicida na Igreja de Santo Elias, em Damasco, resultou na morte de pelo menos 25 pessoas e deixou 63 feridos no último domingo, 22 de outubro. O atentado ocorreu durante um culto, quando um homem-bomba invadiu o templo e detonou explosivos, causando pânico entre os fiéis.
Testemunhas relataram momentos de terror, com gritos e correria. A TV estatal síria confirmou que o ataque foi um atentado suicida. O Ministério do Interior da Síria informou que o autor tinha vínculos com o grupo extremista Estado Islâmico, embora a organização ainda não tenha reivindicado a ação. O ministro do Interior, Anas Khattab, classificou o ataque como um “crime repugnante” e afirmou que as investigações já estão em andamento.
Reação da Comunidade
A comunidade cristã local está em estado de choque. Mourad, um cristão que se conecta com a missão Portas Abertas, expressou sua dor: “Pessoas inocentes foram mortas apenas por sua fé. O trauma é profundo.” Ele ressaltou que a comunidade enfrenta ameaças constantes de grupos extremistas. Uma jovem sobrevivente do ataque descreveu o medo sentido durante a explosão e a dor pela perda de amigos.
Líderes cristãos e organizações de apoio à igreja na Síria manifestaram preocupação com a escalada da violência. O sacerdote Baselios, que estava pregando no momento do ataque, relatou a angústia vivida pelos fiéis. “O medo era indescritível”, afirmou.
Protestos e Clamor por Justiça
Na noite de segunda-feira, 23 de outubro, cristãos se reuniram em Damasco para protestar contra a impunidade dos grupos terroristas. Com cruzes em mãos, clamaram por justiça e segurança, gritando frases de resistência. A situação dos cristãos na Síria se agravou desde o início da crise política em 2011, resultando na emigração de 80% da população cristã.
O ataque à Igreja de Santo Elias marca um ponto crítico na história recente da Síria, sendo o primeiro atentado suicida na capital desde a queda do regime de Bashar al-Assad em 2024. A comunidade cristã, que já enfrentou massacres e perseguições, vive um momento de grande angústia e incerteza.
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