24 de jun 2025




Érika Hilton contrata maquiadores como assessores e gera polêmica entre bolsonaristas
Érika Hilton enfrenta críticas após contratar maquiadores como assessores, defendendo suas funções administrativas e a escolha baseada em habilidades.

Post de maquiador Ronaldo Hass, contratado como assessor parlamentar da deputada Érika Hilton (Foto: Reprodução/Redes sociais)
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A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) está no centro de uma controvérsia após a contratação de dois maquiadores como assessores parlamentares. Ronaldo Hass e Índy Montiel foram nomeados para o gabinete, recebendo, respectivamente, R$ 9.678,22 e R$ 2.126,59 mensais. A informação foi confirmada por veículos de imprensa, incluindo o portal Metrópoles.
Hilton defende que os maquiadores exercem funções administrativas e não apenas estéticas. Em um pronunciamento, a deputada afirmou que ambos a auxiliam em comissões, elaboração de relatórios e interações com a população. "Identifiquei outros talentos", disse Hilton, ressaltando que a escolha foi baseada na qualificação dos profissionais.
A contratação gerou reações adversas, com parlamentares da oposição questionando o uso de verba pública. O deputado Paulo Bilynsky (PL-SP) acusou Hilton de improbidade administrativa e anunciou a intenção de protocolar uma denúncia. Outros críticos, como Rubinho Nunes (União), ironizaram a situação, afirmando que a deputada gasta recursos públicos em maquiagem.
Repercussão Política
A polêmica se intensificou nas redes sociais, onde adversários políticos expressaram descontentamento. Hilton, por sua vez, afirmou que a oposição busca deslegitimar seu trabalho no Parlamento. "Eles não me querem dentro do Parlamento", declarou a deputada, enfatizando seu compromisso com a pauta LGBTQIA+.
A assessoria de Hilton enviou imagens que comprovam a participação de Hass e Montiel em atividades legislativas, reforçando a legitimidade de suas funções. A deputada destacou que, além de maquiadores, eles são amigos e sempre colaboraram em sua trajetória política.
A situação levanta questões sobre a utilização de recursos públicos e a adequação das nomeações. A defesa de Hilton enfatiza que a escolha dos assessores foi feita com base em suas competências e contribuições para o mandato, desafiando a narrativa da oposição.
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