30 de jun 2025

Deputados réus por desvio enfrentam avanço em ação judicial contra eles
Deputados são investigados por corrupção passiva e organização criminosa; STF inicia produção de provas em agosto.

Foto: Reprodução
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A investigação sobre os deputados Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e o suplente Bosco Costa avança no Supremo Tribunal Federal (STF). A fase de produção de provas começará em agosto, após a aceitação unânime da denúncia por organização criminosa e corrupção passiva.
O caso, que remonta a 2020, envolve alegações de que os parlamentares solicitaram R$ 1,6 milhão em propina para liberar R$ 6,6 milhões em emendas para a prefeitura de São José do Ribamar, no Maranhão. A denúncia foi formalizada após o então prefeito Eudes Sampaio relatar o esquema às autoridades.
Detalhes da Investigação
A fase de instrução, que se iniciará após o recesso de julho, incluirá depoimentos de testemunhas e dos próprios acusados. O relator do caso, Cristiano Zanin, destacou que existem evidências que indicam a atuação conjunta dos deputados para solicitar vantagens indevidas ao prefeito.
Em março, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, aceitar a denúncia. Zanin afirmou que as provas coletadas ao longo da investigação demonstram a concertação ilícita entre os parlamentares e o prefeito, caracterizando a corrupção passiva.
Implicações do Caso
Este processo é significativo, pois representa a primeira denúncia sobre desvios de emendas a ser analisada pelo STF em um contexto de busca por maior transparência no uso de recursos públicos. A Primeira Turma, composta por cinco ministros, é responsável por conduzir o caso, que pode ter repercussões importantes na política brasileira.
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