Júri decide futuro de Diddy em caso de abuso que pode resultar em prisão perpétua

Nesta segunda-feira (30), o júri iniciou as deliberações sobre o caso de Sean “Diddy” Combs, após sete semanas de julgamento. O rapper e magnata da música enfrenta acusações de tráfico sexual, associação criminosa e transporte para prostituição, tendo se declarado inocente. O júri, composto por oito homens e quatro mulheres, decidirá se Combs é culpado ou inocente, com possíveis penas severas, incluindo prisão perpétua.

As instruções do juiz foram entregues aos jurados, que se retiraram do tribunal para iniciar as deliberações, que podem se estender por dias. O advogado de defesa solicitou que Combs pudesse levar livros para a cela enquanto aguarda o veredito, um pedido que foi aceito. Na semana anterior, as partes apresentaram argumentos finais, com a promotoria caracterizando Combs como o líder de uma organização criminosa que abusou de seu poder e riqueza.

Acusações e Defesa

A acusação, liderada pela procuradora Maurene Comey, argumenta que Combs operou uma rede de crimes por cerca de duas décadas. Testemunhos de diversas mulheres, incluindo a cantora Cassie Ventura, foram apresentados, revelando um padrão de abuso e coerção. A defesa, por outro lado, defende que as relações eram consensuais e que o estilo de vida de Combs era liberal, sem coerção.

O juiz Arun Subramanian enfatizou a importância de os jurados deliberarem de acordo com a lei, mesmo diante de desafios, como a preocupação de um jurado sobre a capacidade de seguir as instruções. O jurado número 5 foi escolhido como presidente do júri.

Consequências do Julgamento

As deliberações do júri são cruciais, pois o veredicto pode impactar significativamente a vida e a carreira de Combs. As acusações de tráfico sexual têm uma pena mínima de 15 anos, enquanto o transporte para prostituição pode resultar em até 10 anos de prisão. O desfecho do caso está próximo, e a expectativa é alta em relação ao resultado das deliberações.