Política

Detidos por vazamento de dados pessoais de políticos espanhóis são identificados

Dois homens foram detidos por ciberterrorismo em Gran Canaria após vazarem dados pessoais de políticos em chats do Telegram.

O presidente do Governo, Pedro Sánchez, durante a cúpula da ONU, este terça. (Foto: Alejandro Ruesga)

O presidente do Governo, Pedro Sánchez, durante a cúpula da ONU, este terça. (Foto: Alejandro Ruesga)

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Agentes da Comisaría General de Información (CGI) da Polícia Nacional detiveram, nesta terça-feira, em Gran Canaria, dois homens nascidos em 2006. Eles são suspeitos de ciberterrorismo e de divulgar ilegalmente dados pessoais de milhares de pessoas, incluindo o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, e vários ministros.

As investigações começaram há duas semanas, quando a polícia apresentou um relatório à Audiencia Nacional. O documento indicava que, em um chat do Telegram com mais de 90 mil usuários, os suspeitos, identificados pelos pseudônimos @akkaspace e @Pakito, compartilharam informações pessoais de sete ministros, incluindo a ministra da Fazenda, María Jesús Montero.

Detalhes das Filtrações

Após a primeira divulgação, uma segunda filtragem ocorreu, afetando outros membros do governo, como o ministro da Presidência, Félix Bolaños, e a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz. Informações de 300 filiados do PSOE também foram expostas. Uma terceira filtragem foi registrada em um chat menor, onde dados de Sánchez e de outros nove ministros foram novamente divulgados.

Os suspeitos não apenas compartilharam dados pessoais, mas também promoveram uma ferramenta que permitia a busca em bases de dados, oferecendo acesso rápido a informações. As postagens continham hashtags como #noalacorrupcion e #sanchezdimision, além de ameaças de novas divulgações.

Investigação Judicial

A Audiencia Nacional assumiu a investigação, considerando que a divulgação massiva de dados pode ser classificada como terrorismo, conforme a reforma do Código Penal de 2015. A legislação prevê que ataques cibernéticos com o objetivo de subverter a ordem constitucional ou desestabilizar instituições podem ser enquadrados como tal.

Os registros nas residências dos detidos estão em andamento, e a polícia continua a investigar a extensão das divulgações e as possíveis implicações para a segurança nacional.

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