Política

AGU defende Janja em ação sobre gastos com viagens e apresenta suas alegações

AGU solicita arquivamento de ação que contesta viagens internacionais da primeira dama Janja, defendendo legalidade das despesas.

Segundo Janja, os deslocamentos foram realizados como parte de compromissos oficiais e em representação do Brasil (Foto: Pedro Kirilos/Estadão)

Segundo Janja, os deslocamentos foram realizados como parte de compromissos oficiais e em representação do Brasil (Foto: Pedro Kirilos/Estadão)

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A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou, na sexta-feira, 27, um pedido de arquivamento de uma ação que questiona o uso de recursos públicos para as viagens internacionais da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja. A ação, movida pelo advogado Jeffrey Chiquini e pelo vereador Guilherme Kilter (Novo-PR), alega que as despesas com passagens, hospedagens e deslocamentos pela Força Aérea Brasileira (FAB) são ilegais, uma vez que Janja não possui vínculo com o serviço público.

Os autores da ação argumentam que as viagens, que incluem destinos como Nova York, Roma e Paris, afrontam os princípios constitucionais da legalidade e moralidade. No entanto, a AGU defende que as despesas foram autorizadas por decretos presidenciais e que não há evidências de ilegalidade. A Justiça já havia negado uma liminar que tentava barrar as viagens, considerando que não existem provas suficientes de prejuízo aos cofres públicos.

Defesa da AGU

A advogada da União, Camila Virgínia Rocha Pachêco, classificou a ação como uma tentativa de ativismo judicial, afirmando que os autores buscam impor uma obrigação ao Judiciário em relação à política do governo. A AGU argumenta que a ação popular não é o meio adequado para discutir o tema e que a petição inicial é genérica e mal formulada.

Além do arquivamento, a AGU solicita que, caso a Justiça decida prosseguir com a ação, os pedidos dos autores sejam rejeitados e que Janja e a União possam apresentar novas provas. A AGU também pede que os autores sejam multados se a Justiça entender que a ação foi movida de forma irresponsável.

Reações e Desdobramentos

Janja já enfrentou outras críticas, incluindo um projeto de lei apresentado pela deputada federal Rosângela Moro (União-SP) que visa barrar a "institucionalização" da primeira-dama como agente público simbólico. A proposta surgiu após a AGU divulgar orientações sobre a transparência das atividades e gastos da primeira-dama.

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