P.Diddy enfrenta crise financeira após acusações que impactam seu legado e marcas

O rapper e empresário P.Diddy, cujo nome verdadeiro é Sean Diddy Combs, foi condenado por dois crimes menores relacionados ao transporte para fins de prostituição em um tribunal federal de Manhattan, na última quarta-feira, 2. Ele foi absolvido das principais acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão, um desfecho que impacta sua liberdade e seu império empresarial.

A fortuna de Combs, que em 2018 era avaliada em US$ 825 milhões, caiu drasticamente para cerca de US$ 400 milhões em 2024. O impacto das acusações sobre sua reputação foi profundo, resultando no rompimento de parcerias comerciais significativas, como a com a Diageo, que produzia marcas como Cîroc vodka e DeLeón tequila. Essa colaboração, que gerou quase US$ 1 bilhão desde 2007, foi oficialmente encerrada em 2023.

Impacto nos Negócios

A marca de roupas Sean John, uma vez referência no mercado, também sofreu. A linha esportiva foi retirada da Macy’s, e as perspectivas de recuperação são escassas. No setor musical, Combs ainda possui direitos sobre o catálogo da Bad Boy Records, mas o valor desse catálogo foi corroído ao longo dos anos, com a venda de direitos de artistas como Notorious B.I.G..

Embora a gravadora ainda gere receita, estimada em US$ 7,5 milhões anuais, sua operação é menor do que em seus tempos áureos. A restituição criminal pode cobrir despesas médicas e perdas das vítimas, mas as indenizações civis podem ser muito mais elevadas, afetando ainda mais seu patrimônio.

Ativos Remanescentes

Apesar do desgaste, Combs mantém ativos valiosos, incluindo um portfólio imobiliário avaliado em mais de US$ 126 milhões, com propriedades em Miami e Los Angeles, além de um jato particular. A situação atual de P.Diddy reflete não apenas os desafios legais que enfrenta, mas também as consequências diretas em sua carreira e finanças.