03 de jul 2025



Sogra é acusada de envenenar professora após pedido de divórcio, diz MP
Elizabete Arrabaça e Luiz Antônio Garnica são denunciados por feminicídio triplamente qualificado após morte de Larissa Rodrigues, envenenada.

Luiz Antonio Garnica ao lado da mãe Elizabete Arrabaça (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
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O Ministério Público de São Paulo denunciou Elizabete Arrabaça e Luiz Antônio Garnica por feminicídio triplamente qualificado na morte de Larissa Rodrigues, nora de Elizabete e esposa de Luiz. A vítima foi encontrada morta em 22 de maio, e as investigações indicam que ela foi envenenada ao longo de 10 a 15 dias.
Os promotores afirmam que Elizabete administrou doses progressivas de veneno à Larissa, que manifestou interesse em se separar de Luiz, um médico. O promotor Marcos Túlio Alves Nicolino destacou que a sogra agiu de forma dissimulada, fazendo a vítima acreditar que estava sendo cuidada. A motivação seria o desejo de Luiz de eliminar Larissa para viver um romance extraconjugal e obter vantagens patrimoniais.
Detalhes da Investigação
Exames toxicológicos confirmaram o envenenamento por chumbinho, um veneno altamente tóxico. A investigação revelou que Elizabete buscou informações sobre a compra do veneno antes da morte da nora. Dias antes, Larissa apresentou sintomas como dores abdominais e diarreia, que podem estar relacionados ao envenenamento.
Após a morte, Luiz teria tentado simular desespero ao realizar manobras de ressuscitação. No entanto, a equipe do SAMU não encontrou sinais de reanimação. O comportamento do médico levantou suspeitas, especialmente após ele enviar mensagens para sua amante minutos antes da confirmação do óbito.
Acusações e Defesas
O Ministério Público também acusou Luiz de fraude processual por alterar o cenário do crime. As defesas de ambos negam as acusações. O advogado de Luiz argumenta que ele é inocente e que Elizabete cometeu o crime sozinha. Já a defesa de Elizabete contesta a validade de parte da denúncia, alegando que não há respaldo probatório.
Além disso, Elizabete é investigada pela morte de sua filha, Nathália Garnica, que também apresentou vestígios de chumbinho. O caso continua em apuração, com a Justiça já tendo convertido as prisões temporárias de ambos em preventivas, devido à gravidade do crime e ao risco de fuga.
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