Política

Moraes nega liberdade a acusado de plano de assassinato e destaca ordem pública

Ministro Alexandre de Moraes mantém prisão do tenente coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, investigado por plano de assassinato e ações golpistas.

Ministro Alexandre de Moraes durante sessão no plenário do STF (Foto: Fellipe Sampaio /STF/25-06-2025)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes rejeitou o pedido de revogação da prisão preventiva do tenente-coronel do Exército Rodrigo Bezerra de Azevedo. O militar é investigado por sua suposta participação em um plano para assassinar o ministro, com indícios de envolvimento em ações golpistas.

A defesa de Azevedo argumentou que ele está detido por fatos ocorridos em 2022 e que não há evidências concretas de periculosidade. No entanto, Moraes enfatizou a importância de manter a ordem pública e a integridade da investigação. O tenente-coronel, que possui formação em Forças Especiais, negou qualquer envolvimento em ações golpistas durante seu depoimento à Polícia Federal.

A investigação revelou que Azevedo inseriu um chip em seu nome em um celular utilizado no plano contra Moraes. O militar alegou ter encontrado o aparelho em uma caixa de celulares antigos e não se recorda se o chip já estava no dispositivo. Ele afirmou que começou a usar o celular apenas após o dia 20 de dezembro de 2022.

Detalhes da Investigação

O delegado da Polícia Federal, Fábio Shor, destacou que a confirmação de Azevedo sobre o uso do celular do Batalhão de Operações Especiais torna a situação ainda mais grave. Além disso, o tenente-coronel fazia parte de um grupo no WhatsApp, administrado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Em uma mensagem postada em 30 de dezembro de 2022, Azevedo lamentou a inação das Forças Armadas.

No relatório final da PF, há menção a ações que envolvem militares com formação em Forças Especiais, sugerindo um possível golpe de Estado. Questionado sobre sua mensagem, Azevedo alegou que se tratava de um desabafo sobre questões internas, como a falta de efetivo e recursos.

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