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07 de jul 2025

Jovem é morto pela PM ao sair do trabalho com Bíblia e marmita na mochila

Policial que matou marceneiro em São Paulo pagou fiança de R$ 6,5 mil e responderá em liberdade enquanto investigações prosseguem.

Guilherme Souza Dias, que foi morto por PM após sair do trabalho na Zona Sul de SP (Foto: Reprodução/Rede Social)

Guilherme Souza Dias, que foi morto por PM após sair do trabalho na Zona Sul de SP (Foto: Reprodução/Rede Social)

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Guilherme Dias dos Santos Ferreira, um jovem de 26 anos, foi morto na noite de sexta-feira, 4, em Parelheiros, zona sul de São Paulo, por um policial militar que o confundiu com um ladrão. O PM disparou um tiro que atingiu a cabeça da vítima, que não resistiu e morreu no local.

Guilherme, que trabalhava como marceneiro na empresa Dream Box, estava a caminho do ponto de ônibus após o expediente, carregando apenas uma sacola com sua marmita e itens pessoais. A família expressou indignação ao receber informações iniciais que o ligavam a um crime, o que foi desmentido posteriormente. "Ele não estava na cena do crime e foi morto sem ter sido enquadrado", afirmou Larissa Santos, prima de Guilherme.

O policial, identificado como Fábio Anderson Pereira de Almeida, foi preso em flagrante por homicídio culposo, mas pagou fiança de R$ 6,5 mil e responderá em liberdade. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o agente foi afastado do serviço operacional e que as investigações seguem pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Contexto do Caso

De acordo com o boletim de ocorrência, o PM estava de folga e pilotava uma moto quando foi abordado por suspeitos armados. Ao ver Guilherme correndo, o policial disparou, acreditando que ele era um dos assaltantes. "É inacreditável que tenha acontecido logo com ele", disse Miguel Moura, proprietário da empresa onde Guilherme trabalhava, ressaltando o impacto positivo que o jovem tinha na equipe.

A morte de Guilherme gerou revolta na comunidade e nas redes sociais, onde familiares e amigos pedem justiça. O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) também se manifestou, destacando que a suspeita baseada na aparência é uma forma de racismo que deve ser combatida. A Ouvidoria das Polícias abriu um procedimento para acompanhar o caso e solicitou imagens de câmeras de segurança do local.

Guilherme era casado e sonhava em ser pai, com planos de comemorar dois anos de casado em agosto. A unidade da empresa em São Paulo não abriu na segunda-feira em luto pela morte do colaborador, refletindo a consternação entre colegas e familiares.

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