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08 de jul 2025

Fiscalia do México investiga supostos sobornos de Pegasus a Peña Nieto

Fiscal geral investiga pagamentos de propinas a Enrique Peña Nieto por contratos do software Pegasus, após novas revelações.

Ex-presidente do México, Enrique Peña Nieto, em abril de 2018. (Foto: Manuel Medir/Getty Images)

Ex-presidente do México, Enrique Peña Nieto, em abril de 2018. (Foto: Manuel Medir/Getty Images)

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O fiscal geral da República, Alejandro Gertz, anunciou a abertura de uma investigação sobre supostos pagamentos de propinas ao ex-presidente Enrique Peña Nieto por fornecedores do software de espionagem Pegasus. A decisão foi tomada após a divulgação de informações por um periódico israelense, que ligam o ex-mandatário a um esquema de corrupção envolvendo contratos durante sua administração.

Gertz destacou que, desde o início do governo anterior, várias denúncias foram feitas, mas sem provas suficientes. Agora, com novos dados específicos, a investigação se torna mais robusta. O fiscal mencionou que solicitará documentação ao governo de Israel para dar continuidade às apurações. A informação que desencadeou a investigação surgiu em meio a uma disputa legal entre empresários israelenses, que alegam ter investido 25 milhões de dólares para garantir contratos com o governo mexicano entre 2012 e 2018.

A relação entre Peña Nieto e os fornecedores do Pegasus é complexa. O ex-presidente, que atualmente reside entre Espanha e República Dominicana, negou as acusações, afirmando que as alegações são infundadas e que nunca esteve envolvido na contratação de fornecedores. Ele também afirmou não conhecer os empresários mencionados nas denúncias.

Contexto do Caso

O uso do Pegasus pelo governo mexicano já havia sido alvo de críticas, especialmente por sua utilização para espionar jornalistas e defensores de direitos humanos. A Fiscalia tem tentado responsabilizar os envolvidos na aquisição do software, mas enfrenta dificuldades devido à falta de evidências concretas. Gertz expressou preocupação com a colaboração do governo israelense, citando experiências anteriores difíceis, como no caso Ayotzinapa, onde a cooperação foi limitada.

A investigação atual poderá trazer novos desdobramentos sobre a relação entre o ex-presidente e o uso do Pegasus, além de potencialmente impactar outros casos de corrupção associados à sua administração.

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