08 de jul 2025
Policial civil aposentado é preso por extorquir bingos e casas de prostituição
Policial civil aposentado é preso por liderar extorsão a estabelecimentos ilegais no Rio de Janeiro, revelando corrupção sistêmica na polícia.

Fachada do prédio do Ministério Público do Rio de Janeiro (Foto: MPRJ/Divulgação)
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O policial civil aposentado Alcino Luiz Costa Pereira foi preso nesta terça-feira, em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A prisão ocorreu com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e foi resultado de um mandado de prisão em aberto.
Pereira é acusado de liderar um grupo de policiais civis que extorquia proprietários de estabelecimentos ilegais, como casas de prostituição e bingos clandestinos, em troca de proteção contra investigações. O Gaeco denunciou o ex-policial e mais cinco agentes por corrupção passiva. As investigações revelaram que os crimes ocorreram entre 2018 e 2022, principalmente na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro do Rio.
Esquema de Extorsão
O ex-agente era o responsável por organizar as cobranças de propina e mantinha comunicação direta com os donos dos estabelecimentos. Essa denúncia é um desdobramento da Operação Fim da Linha, iniciada em 2022, que já investigava um esquema de corrupção em delegacias especializadas. Na primeira fase da operação, o foco foi a máfia do jogo do bicho, com tentativas de prisão de figuras centrais do crime organizado.
Pereira já havia sido denunciado anteriormente em um processo relacionado à mesma operação, por condutas semelhantes. O envolvimento de agentes da Deam destaca a gravidade da corrupção dentro das instituições policiais, evidenciando um problema sistêmico que o MPRJ busca combater. A Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) também participa das investigações, reforçando a necessidade de medidas rigorosas contra a corrupção.
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