Trump desdenha de perguntas sobre memo de Epstein e critica 'desecration'

President Donald Trump se manifestou sobre um novo memorando do Departamento de Justiça que afirma não haver evidências de que Jeffrey Epstein foi assassinado ou que uma lista de clientes existiria. Durante uma reunião do gabinete, Trump chamou a atenção contínua sobre Epstein de "desecrante", especialmente em um momento em que o país enfrenta desastres naturais, como as inundações no Texas.

A procuradora-geral Pam Bondi, que tem enfrentado críticas de aliados de Trump, prometeu investigar a suposta lista de clientes de Epstein, mas o memorando contradiz essa expectativa. A insatisfação com Bondi aumentou, pois muitos acreditam que ela "desperdiçou a oportunidade" de trazer informações relevantes sobre o caso desde o início.

A controvérsia em torno de Epstein, que foi encontrado morto em 2019, continua a gerar teorias da conspiração. Aliados de Trump têm pressionado por evidências que liguem figuras influentes aos crimes do financista. Bondi, que foi confirmada como procuradora-geral no início deste ano, havia mencionado anteriormente que a lista estava "sentada em sua mesa" para revisão, mas agora tenta esclarecer que se referia a um arquivo mais amplo.

A situação se complica com a crescente frustração entre os apoiadores de Trump, que veem a falta de revelações significativas como um fracasso da administração. A pressão sobre Bondi se intensificou, com pedidos de demissão e críticas à sua gestão, especialmente após a divulgação do memorando em um feriado, considerado uma má estratégia de comunicação. A busca por transparência no caso Epstein continua a ser um tema polêmico, refletindo as tensões dentro da administração Trump.