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09 de jul 2025

STF reage à defesa de Trump em favor de Bolsonaro durante julgamento

Trump critica julgamento de Bolsonaro e impõe tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, enquanto STF reafirma sua independência.

Sessão plenária do STF. (Foto: Antonio Augusto/STF)

Sessão plenária do STF. (Foto: Antonio Augusto/STF)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por sua suposta liderança em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. A situação se intensificou após o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando que o STF estaria ultrapassando seus limites.

Trump criticou o julgamento de Bolsonaro em uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamando-o de "vergonha internacional" e afirmando que o processo "não deveria acontecer". Ele ainda acusou o STF de censura, alegando que a corte emitiu "centenas de ordens de censura secretas e ilegais".

Reação do STF

Os ministros do STF, por sua vez, mantêm uma postura discreta em relação às declarações de Trump. O ministro Flávio Dino defendeu a soberania do Brasil e a importância da corte em suas redes sociais. Nos bastidores, os ministros consideram que a pressão de Trump não afetará o julgamento de Bolsonaro, que está agendado para o final de agosto ou início de setembro.

Durante uma conversa entre Lula e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, ficou decidido que as reações do governo brasileiro às tarifas de Trump seriam centralizadas no Palácio do Planalto e no Itamaraty. A avaliação é que a decisão de Trump é politicamente motivada e não impactará os processos judiciais em andamento.

Tensão nas Relações Brasil-EUA

A tensão entre Brasil e Estados Unidos aumenta à medida que o julgamento de Bolsonaro se aproxima. O STF reafirma sua independência e não se deixará intimidar por pressões externas. Um ministro comparou a situação à hipótese de o Brasil impor sanções aos EUA em resposta a decisões da Suprema Corte americana.

Lula, durante a cúpula do Brics, destacou que o Brasil não aceitará ser tutelado e contestou as alegações de Trump sobre o comércio bilateral. O presidente brasileiro enfatizou que as estatísticas mostram um superávit de 410 bilhões de dólares no comércio de bens e serviços entre os dois países nos últimos 15 anos.

A situação evidencia a complexidade das relações entre Brasil e EUA, marcada por tensões políticas e comerciais, enquanto o STF continua a agir de acordo com a Constituição e as leis brasileiras.

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