Política

Papa Francisco é admirado por sua defesa dos pobres e críticas ao capitalismo neoliberal

Papa Francisco enfrenta críticas de setores conservadores, mas reafirma compromisso com os pobres e justiça social, desafiando dogmas tradicionais.

A depender do juízo de tantos religiosos que o adjetivaram como 'gayzista' e 'comunista', 'falso profeta' e 'servo do diabo', o papa Francisco seria barrado no portão do céu (Foto: Vincenzo Pinto/AFP)

A depender do juízo de tantos religiosos que o adjetivaram como 'gayzista' e 'comunista', 'falso profeta' e 'servo do diabo', o papa Francisco seria barrado no portão do céu (Foto: Vincenzo Pinto/AFP)

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O papa Francisco tem enfrentado críticas de setores conservadores da Igreja, que o rotulam de "gayzista" e "comunista". Apesar disso, ele reafirmou seu compromisso com os pobres e a justiça social, criticando o capitalismo neoliberal e promovendo uma agenda inclusiva.

Durante seu pontificado, Francisco enfatizou a necessidade de uma Igreja que não apenas acolha os pobres, mas que seja "uma Igreja pobre, para os pobres". Ele criticou a sociedade de consumo e afirmou que "o principal ídolo do mundo contemporâneo é o dinheiro". O papa pediu aos bispos e sacerdotes que demonstrem humildade e pobreza, alinhando-se com os que sofrem.

Francisco também abordou a pedofilia clerical com uma política de tolerância zero, condenando o abuso sexual de menores. Ele descreveu esses atos como um "culto sacrílego" e destacou a responsabilidade dos clérigos em proteger as crianças. Sua exortação apostólica, Amoris laetitia, abriu espaço para que divorciados em novas uniões possam acessar os sacramentos.

O papa se mostrou acolhedor em relação à comunidade LGBTQIA+, afirmando: "se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?" Embora não tenha mudado a doutrina da Igreja, ele tratou com misericórdia aqueles que historicamente foram rejeitados.

Francisco também trouxe de volta o ideário do Concílio Vaticano II, mudando o foco da Igreja para a justiça social. Ele beatificou Oscar Romero, arcebispo de El Salvador, e homenageou Gustavo Gutierrez, um dos pais da Teologia da Libertação. Sua liderança tem deslocado o eixo de poder da Igreja para a América Latina, África e Ásia, com 80% dos cardeais que escolherão seu sucessor nomeados por ele.

O papa Francisco continua a ser uma figura polarizadora, mas sua agenda reflete um compromisso com a inclusão e a justiça social, desafiando as normas estabelecidas por seus antecessores.

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