Política

Mestre alfaiate prepara vestimentas para novo papa em meio a agitação em Roma

Alfaiate e sapateiro dos papas se preparam para a eleição do novo pontífice, destacando tradições e a cultura da reparação.

Tailor Raniero Mancinelli, em sua oficina na Via Borgo Pio em Roma. (Foto: Massimiliano Minocri)

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O falecimento do Papa Francisco resultou na convocação de um conclave para a escolha de um novo pontífice, que ocorrerá em 7 de maio. O evento atrai atenção global e envolve tradições específicas, como a confecção de vestes papais.

Raniero Mancinelli, um alfaiate de 86 anos, está preparando três vestes papais em tamanhos diferentes para o novo papa. Ele trabalha em sua oficina na Via Borgo Pio, perto do Vaticano. Mancinelli, que se recusa a se aposentar, destaca que a escolha do tamanho se deve à incerteza sobre o físico do sucessor de Francisco. “O novo papa usará a que melhor lhe servir”, afirma.

O alfaiate, que começou a vestir papas em 1962, relata que a confecção de uma batina papal leva de cinco a seis dias. A primeira vestimenta é feita “às cegas”, pois os gostos do novo papa ainda são desconhecidos. Mancinelli menciona que, enquanto Bento XVI preferia tecidos mais pesados, Francisco optava por materiais mais leves e simples.

Preparativos e Tradições

A loja de Mancinelli está movimentada, com cardeais, padres e turistas. Ele atende a todos com simpatia, enquanto finaliza os últimos detalhes das vestes. O alfaiate recorda sua relação cordial com Francisco, ressaltando que o papa sempre parecia mais um irmão do que uma figura religiosa.

Na mesma região, Antonio Arellano, conhecido como o "sapateiro dos papas", também se prepara para a nova era. Arellano, que confeccionou sapatos para João Paulo II e Bento XVI, destaca a importância da reparação de calçados. Ele observa que Francisco preferia consertar seus sapatos em vez de comprar novos, refletindo uma postura contra a cultura do consumo.

Daniel Arellano, filho de Antonio, também trabalha com calçados e reparou os sapatos usados por Francisco, que foram enterrados com ele. “Espero que o próximo papa continue essa mensagem de valorização do que já se tem”, conclui Daniel.

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