Líderes mundiais se reúnem no funeral do Papa Francisco em meio a tensões geopolíticas

A Praça de São Pedro, no Vaticano, foi palco do funeral do Papa Francisco, realizado neste sábado (26). O evento atraiu líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy. Este foi o primeiro encontro entre os dois desde uma reunião tensa em fevereiro.

Durante a cerimônia, o Cardeal Giovanni Battista Re fez uma homilia que abordou as tensões geopolíticas atuais, incluindo a política de imigração dos Estados Unidos. Ele lembrou a defesa do Papa em relação aos refugiados, citando sua famosa frase sobre "construir pontes, não muros". A missa, que começou às 10h, foi marcada por um tom simples, conforme o desejo do Papa, que pediu um caixão de madeira simples.

O funeral não foi apenas uma despedida, mas também um momento de diplomacia. Trump, vestido com seu terno azul-marinho, estava na primeira fila, cercado por líderes que apoiam a Ucrânia. Enquanto isso, Zelenskiy se reuniu informalmente com Macron e Starmer, buscando apoio em meio ao conflito com a Rússia.

Trump expressou a intenção de intermediar um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. Após o funeral, ele teve um breve encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, onde concordaram em realizar negociações formais no futuro. O ex-presidente também comentou sobre a situação na Ucrânia em suas redes sociais, criticando os ataques da Rússia a áreas civis.

O funeral do Papa Francisco reuniu mais de cinquenta chefes de Estado, refletindo seu impacto global. A presença de líderes como Trump e Zelenskiy destacou a intersecção entre religião e política em um momento de crise internacional. O evento foi uma oportunidade rara para diálogos informais, embora as agendas apertadas tenham limitado as interações.