Política

Papa Francisco é sepultado e conclave se prepara para eleger novo líder da Igreja Católica

Conclave para escolher sucessor do Papa Francisco terá cardeais de 70 países; nomes como Sergio da Rocha podem emergir como candidatos.

Cardeais na Basílica de São Pedro, em Roma, antes do início do conclave que elegeu o Papa Francisco (Foto: Gabriel Bouys/AFP)

Cardeais na Basílica de São Pedro, em Roma, antes do início do conclave que elegeu o Papa Francisco (Foto: Gabriel Bouys/AFP)

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O sepultamento do Papa Francisco, ocorrido fora do Vaticano, marca um momento histórico, sendo o primeiro de um Pontífice fora dos muros da Santa Sé desde Leão XIII, em mil novecentos e três. Francisco, que liderou a Igreja Católica por doze anos, destacou-se pela defesa dos migrantes, do meio ambiente e da justiça social.

O conclave para escolher seu sucessor deve ser convocado entre quinze e vinte dias após sua morte. Com 135 cardeais votantes, a maioria deles nomeados durante o pontificado de Francisco, o novo conclave apresenta um perfil diversificado, com representantes de pelo menos setenta países. Essa diversidade contrasta com o conclave de dois mil e treze, que elegeu Francisco, onde apenas quarenta e oito países estavam representados.

Os cardeais que participarão da votação são, em sua maioria, moderados e progressistas, com uma forte sensibilidade social. O bispo Antonio Luiz Catelan Ferreira observa que a tendência é pela escolha de um Papa que mantenha a abertura promovida por Francisco. O conclave não deve ser polarizado, ao contrário de eleições anteriores, e os cardeais americanos, que representam um número significativo, podem influenciar a votação.

Entre os nomes cotados, destaca-se o cardeal húngaro Peter Erdo, que representa a ala conservadora, e o cardeal Wilton Gregory, da ala progressista. O cardeal Fridolin Ambongo Besungu, defensor da justiça social, e o filipino Luis Antonio Tagle, conhecido por seu trabalho com os pobres, também são mencionados.

O brasileiro Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador e membro do G9, é considerado um potencial candidato. Com um perfil conciliador e alinhado às diretrizes de Francisco, ele pode emergir como uma opção viável. As congregações gerais de cardeais já começaram, e as conversas informais podem revelar novos nomes alinhados com a postura pastoral desejada.

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