Política

Papa Francisco teve relações distintas com presidentes brasileiros, destacando Lula e Dilma

Papa Francisco, que faleceu em 21 de outubro de 2023, teve relações marcantes com líderes brasileiros, especialmente Lula e Dilma.

Papa Francisco acena para a multidão ao aparecer na sacada para proferir sua bênção de Natal Urbi et Orbi na Praça São Pedro, no Vaticano (Foto: Andreas Solaro/AFP)

Papa Francisco acena para a multidão ao aparecer na sacada para proferir sua bênção de Natal Urbi et Orbi na Praça São Pedro, no Vaticano (Foto: Andreas Solaro/AFP)

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O papa Francisco faleceu no dia 21 de outubro de 2023. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou sua tristeza pela morte do pontífice, descrevendo-o como um "amigo querido". Durante seu papado, Francisco teve uma relação mais próxima com Lula e Dilma Rousseff, enquanto se distanciou de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

A relação de Francisco com Lula começou com desconfiança, mas se fortaleceu após o envio de uma carta ao ex-presidente durante sua prisão em Curitiba. Em junho de 2023, Lula se encontrou com o papa no Vaticano, onde recebeu uma placa com a mensagem "a paz é uma flor frágil". O papa também defendeu Lula em entrevistas, afirmando que ele foi condenado sem provas.

Relação com Dilma Rousseff

Dilma Rousseff, que foi presidente durante o início do papado de Francisco, também teve uma relação positiva com o papa. Ele a elogiou como uma "mulher de mãos limpas" e criticou o impeachment que a afastou do cargo em 2016. Ambos se encontraram várias vezes, incluindo durante a visita de Francisco ao Brasil em 2013.

Distanciamento de Temer e Bolsonaro

A relação de Francisco com Michel Temer foi marcada pela recusa do papa em visitar o Brasil durante seu mandato. Em uma carta, Francisco pediu atenção aos "mais pobres" que sofrem com crises. Com Jair Bolsonaro, o distanciamento foi ainda mais acentuado, especialmente em questões ambientais e durante a pandemia de Covid-19. O papa criticou a postura de Bolsonaro em relação ao distanciamento social e se opôs à sua visão sobre o Sínodo da Amazônia em 2019.

Francisco, que liderou a Igreja Católica desde 2013, deixou um legado de defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, além de um forte compromisso com os mais necessitados.

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