02 de mai 2025
EUA e Ucrânia assinam acordo histórico para exploração de recursos minerais e paz
EUA e Ucrânia firmam acordo para exploração de recursos minerais, mas sem garantias de segurança, enquanto a guerra continua sem fim à vista.
Um edifício queima após um ataque de drone russo no porto ucraniano de Odessa. (Foto: IGOR TKACHENKO/EFE)
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Os Estados Unidos e a Ucrânia assinaram um acordo histórico que permite a exploração conjunta de recursos minerais ucranianos. O pacto foi firmado na quarta-feira, 1º de maio de 2025, após meses de negociações tensas. O acordo estabelece um fundo de investimento para a reconstrução da Ucrânia, embora não ofereça garantias de segurança explícitas.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou que o acordo demonstra o compromisso das duas nações com a paz e a prosperidade. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o pacto como "justo" e "igualitário", enfatizando que ele cria oportunidades para investimentos significativos e modernização da economia ucraniana.
Detalhes do Acordo
O acordo prevê que os Estados Unidos terão acesso preferencial a minerais raros e outros recursos naturais da Ucrânia, incluindo petróleo e gás. Os lucros gerados serão compartilhados entre os dois países, com cinquenta por cento destinados ao fundo para a reconstrução. O pacto não afetará contratos já existentes e não interferirá nas relações da Ucrânia com a União Europeia.
Zelensky afirmou que o acordo é um resultado positivo de sua recente conversa com Donald Trump no Vaticano. O presidente dos EUA, por sua vez, vê a exploração dos recursos como uma forma de compensar a assistência financeira e militar fornecida à Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.
Reações e Implicações
Apesar do otimismo, o acordo não inclui garantias de segurança, algo que Zelensky havia solicitado anteriormente. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, alertou que a guerra na Ucrânia "não terminará tão cedo", enfatizando que a resolução do conflito depende de um acordo entre a Ucrânia e a Rússia.
O Kremlin reagiu com ceticismo ao pacto, enquanto a União Europeia elogiou a iniciativa. O acordo é visto como um passo importante para fortalecer a economia e a segurança da Ucrânia, mas também levanta questões sobre a capacidade do país de atrair investimentos em um contexto de guerra e ocupação territorial.
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