Papa Leão XIV é eleito e promete promover paz e unidade na Igreja Católica

O novo Papa Leão XIV, antes conhecido como Cardeal Robert Francis Prevost, foi eleito em 8 de maio de 2025, após a morte do Papa Francisco em 21 de abril. A eleição ocorreu durante um conclave no Vaticano, onde Prevost, de sessenta e nove anos e natural de Chicago, destacou-se por sua visão pastoral e compromisso com a paz.

Em sua primeira aparição na Praça de São Pedro, Leão XIV saudou os fiéis, enfatizando a importância da paz e da unidade na Igreja. Ele declarou: “Que a paz esteja com todos vocês, irmãos e irmãs caríssimos”, refletindo seu desejo de ser um mediador em conflitos globais, como os do Leste Europeu e do Oriente Médio.

Prevost tem uma trajetória significativa, tendo vivido por duas décadas no Peru, onde se tornou bispo de Chiclayo. Com formação em ciências matemáticas e teologia, ele ocupava o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos antes de sua eleição. O novo pontífice é visto como uma figura equilibrada, capaz de dialogar com diferentes correntes dentro da Igreja, tanto conservadoras quanto progressistas.

Desafios e Expectativas

Leão XIV herda um legado complexo, já que seu antecessor, Francisco, promoveu reformas significativas, como a aceitação de católicos divorciados na comunhão e a bênção de casais do mesmo sexo. O novo papa deverá enfrentar a polarização interna, buscando uma liderança mais próxima do povo e um episcopado que priorize a escuta e o serviço.

O novo pontífice também reconheceu a necessidade de combater os abusos dentro da Igreja, destacando a responsabilidade dos bispos em acolher e acompanhar as vítimas. Ele afirmou que a doutrina não deve ofuscar o testemunho de uma vida enraizada na fé, enfatizando que a autoridade episcopal deve ser exercida para servir.

Com a crescente diversidade na Igreja Católica, Leão XIV terá o desafio de manter a unidade em um contexto de mudanças geopolíticas e sociais. A Igreja, que conta com 1,4 bilhão de fiéis globalmente, enfrenta um cenário em que o catolicismo cresce principalmente na África e na Ásia, enquanto a Europa e a América do Norte veem uma diminuição de sua influência.