Política

Cientistas dos EUA buscam oportunidades na Europa devido a cortes em pesquisa

Cortes orçamentários e um ambiente hostil à pesquisa nos EUA levam cientistas a buscar oportunidades na Europa, como o economista Matthias Doepke.

A diminuição das oportunidades para pesquisadores dos Estados Unidos está levando alguns cientistas a buscar emprego no exterior, especialmente na Europa. (Foto: APCortizasJr/Getty, Denis Linine/Getty)

A diminuição das oportunidades para pesquisadores dos Estados Unidos está levando alguns cientistas a buscar emprego no exterior, especialmente na Europa. (Foto: APCortizasJr/Getty, Denis Linine/Getty)

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Cortes orçamentários e mudanças políticas nos Estados Unidos têm levado cientistas a deixar o país em busca de melhores oportunidades na Europa. O economista Matthias Doepke, após três décadas nos EUA, mudou-se para Londres com sua família, deixando sua posição na Universidade Northwestern. Ele se juntou à London School of Economics and Political Science, onde continuará sua pesquisa sobre desenvolvimento econômico e igualdade de gênero.

Doepke, que é cidadão americano e nasceu na Alemanha, decidiu se mudar em resposta às mudanças drásticas na ciência americana sob a administração Trump. Desde a posse de Trump, agências de pesquisa foram desmanteladas, com cortes de orçamento e demissões de cientistas. Isso gerou um clima de incerteza que levou muitos pesquisadores a considerar a saída do país.

A situação política e a instabilidade no financiamento têm sido fatores decisivos. Uma pesquisadora anônima da Harvard Medical School optou por deixar os EUA, mesmo com perspectivas promissoras em universidades de prestígio. Ela priorizou um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, citando a insegurança em relação ao financiamento e ao direito de trabalhar nos Estados Unidos.

Outro cientista, um neurocientista com quinze anos de experiência no Albert Einstein College of Medicine, também está avaliando oportunidades na Europa. Ele mencionou que o clima político e as preocupações com o futuro da pesquisa nos EUA o levaram a buscar alternativas em países como Áustria e Alemanha. A saída de cientistas pode impactar a competitividade dos EUA na área de pesquisa.

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