Trump exalta Copa do Mundo e Mundial de Clubes com taça no Salão Oval

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, se reuniram recentemente para discutir a organização do Mundial de Clubes e da Copa do Mundo de 2026. O encontro ocorreu na Casa Branca e é parte de uma série de interações entre os dois, que se intensificaram desde o primeiro mandato de Trump.

Durante a visita, Infantino entregou a taça do Mundial de Clubes, que será realizada nos Estados Unidos em junho deste ano. O troféu foi colocado atrás da cadeira de Trump no Salão Oval, simbolizando a importância do evento e a relação próxima entre os dois. A Copa do Mundo de 2026 será co-sediada com Canadá e México, países com os quais Trump tem tido tensões políticas.

Relação Próxima

Trump e Infantino já se encontraram pelo menos seis vezes em 2025. A mais recente foi durante uma cerimônia no Qatar, onde Infantino atrasou reuniões da FIFA para participar de compromissos políticos com Trump. Essa mudança de agenda gerou descontentamento entre membros da União das Associações Europeias de Futebol (Uefa), que criticaram a priorização de interesses políticos sobre o futebol.

A Uefa se manifestou, afirmando que as alterações na programação da reunião da FIFA são "profundamente lamentáveis" e que isso não beneficia o esporte. A relação entre Trump e Infantino começou a se fortalecer em 2018, quando os Estados Unidos disputaram a sede da Copa do Mundo de 2026. Trump se envolveu diretamente na campanha, fazendo ameaças a países que não apoiassem a proposta.

Impacto Econômico

Infantino destacou o impacto econômico que a Copa do Mundo trará, afirmando que "milhões de pessoas" visitarão os Estados Unidos para o evento. Trump, por sua vez, tem utilizado essa proximidade com a FIFA para reforçar sua imagem de liderança na organização dos torneios. Em reuniões anteriores, como em janeiro, Infantino já havia discutido a logística do Mundial de Clubes e da Copa do Mundo com Trump.

A relação entre os dois continua a ser observada com atenção, especialmente em um contexto onde a FIFA é criticada por sua independência política. A proximidade entre Trump e Infantino levanta questões sobre a influência política no esporte, enquanto ambos se preparam para eventos que prometem atrair a atenção mundial.