Política

Erdogan afirma que não tentará reeleição em 2028 e critica atual constituição turca

Erdogan nega planos de reeleição em 2028, mas prisão de opositor gera protestos e levanta dúvidas sobre mudanças constitucionais na Turquia.

Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia (Foto: Murat Cetinmuhurdar - 25.out.2023/via Reuters)

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Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, anunciou que não pretende se reeleger em 2028, quando termina seu atual mandato. A declaração foi feita durante um voo de volta de uma cúpula em Budapeste. Erdogan, que está no poder há 22 anos, como primeiro-ministro e, desde 2014, como presidente, não pode concorrer novamente a menos que a constituição seja alterada ou que eleições antecipadas sejam convocadas.

O presidente afirmou: "Não tenho interesse em ser reeleito ou concorrer a um cargo novamente." No entanto, suas palavras levantaram dúvidas sobre possíveis mudanças constitucionais. Erdogan argumenta que uma nova constituição é necessária para fortalecer a dignidade da Turquia no cenário internacional. A oposição, por sua vez, critica a declaração, afirmando que ele não tem escolha, já que a constituição que ele mesmo criou não permite sua continuidade no cargo.

Contexto Político

A prisão de Ekrem Imamoglu, prefeito de Istambul e principal adversário de Erdogan, em março, gerou uma onda de protestos em todo o país. A detenção foi vista como uma manobra política e aumentou o apoio popular ao opositor. Desde a tentativa de golpe militar em 2016, Erdogan tem ampliado seu controle sobre o poder executivo e restringido a liberdade de imprensa, resultando em um ambiente político cada vez mais autocrático.

Os protestos recentes contra o governo são os maiores desde as manifestações do Parque Gezi, em 2013. A detenção de Imamoglu e a repressão a opositores têm sido amplamente criticadas, mas Erdogan continua a ser visto como um aliado importante por países ocidentais. A situação política na Turquia permanece tensa, com a possibilidade de novas mudanças no cenário eleitoral.

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