Saúde

Nove vítimas do incêndio em fábrica de fantasias permanecem em estado grave no Rio de Janeiro

Incêndio na fábrica de fantasias Maximus deixou 21 feridos, com nove graves. Fábrica operava sem alvará de segurança e ligação irregular de energia elétrica. Perícia investiga possível furto de energia; apoio financeiro às escolas aumentou. Escolas de samba afetadas não serão rebaixadas e receberão compensação. Condições de trabalho expostas revelam exploração e riscos na indústria do carnaval.

Foto: Reprodução/GloboNews

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Na manhã desta quinta-feira, nove das 21 vítimas do incêndio em uma fábrica de tecidos em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, permanecem internadas em estado grave. O incêndio, que ocorreu na quarta-feira (12), deixou seis pessoas já liberadas e outras oito hospitalizadas, com uma delas em estado estável no Hospital Salgado Filho e duas no Souza Aguiar. Os pacientes apresentaram queimaduras em via aérea devido à inalação de fumaça tóxica. O Corpo de Bombeiros controlou o fogo na tarde de quarta, mas a fábrica não tinha avaliação de segurança atualizada.

Equipes da Light e da Polícia Civil realizam uma perícia no local para investigar possíveis irregularidades, incluindo furto de energia elétrica. A fábrica, que produzia fantasias para escolas de samba, operava sem autorização do Corpo de Bombeiros e com ligação irregular de energia. O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) abriu uma investigação sobre as condições de trabalho na Maximus Confecções, onde cerca de 30 pessoas estavam presentes no momento do incêndio.

O incêndio afetou diretamente as escolas de samba Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu, que perderam suas fantasias. Em resposta, o governador Claudio Castro anunciou um aumento no repasse para as escolas da Série Ouro, passando de R$ 10 milhões para R$ 16 milhões. As escolas que conseguirem desfilar não serão rebaixadas, conforme decisão da Liga RJ. O prefeito Eduardo Paes também se comprometeu a apoiar as agremiações afetadas.

O incêndio expôs as condições precárias de trabalho na indústria do carnaval, onde muitos trabalhadores enfrentam jornadas longas e insegurança. O evento, que movimenta R$ 5 bilhões anualmente, revela as desigualdades sociais, com trabalhadores frequentemente sem proteção e em ambientes inadequados. O governo estadual e municipal prometeu medidas para melhorar a segurança e as condições de trabalho, mas a situação ainda é crítica para muitos envolvidos na produção do carnaval.

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