01 de fev 2025
Especialista analisa segurança e riscos de múltiplas cirurgias plásticas simultâneas
A popularidade de procedimentos estéticos combinados cresce, com influenciadores como Virginia Fonseca e Anitta. Especialistas alertam sobre riscos de múltiplas cirurgias simultâneas, como complicações e tempo sob anestesia. O médico Paulo Martin destaca a importância de avaliação clínica rigorosa antes de intervenções. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica recomenda que a área operada não ultrapasse 40% do corpo. Segurança e bem estar do paciente devem ser prioridades em qualquer procedimento estético.
Um dos principais riscos associados à realização de múltiplas cirurgias simultâneas é o tempo prolongado sob anestesia. (Foto: Getty Images)
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A crescente popularidade de procedimentos estéticos combinados em uma única sessão, como demonstrado pela influenciadora Virginia Fonseca, que recentemente realizou uma mastopexia e retirou uma hérnia umbilical, levanta questões sobre a segurança dessas práticas. O caso de Virginia gerou discussões sobre os riscos e benefícios dessa abordagem, refletindo uma tendência observada em outras celebridades, como a cantora Anitta, que passou por diversas intervenções estéticas, incluindo rinoplastia e lipoaspiração.
A artista Ludmilla também se destacou por realizar múltiplos procedimentos ao longo de sua carreira, buscando aprimorar sua aparência de maneira eficiente. Gretchen, conhecida por suas cirurgias faciais e corporais, é outro exemplo de artista que investe em intervenções para manter uma aparência jovem. Apesar da conveniência de realizar várias cirurgias simultaneamente, é essencial que haja uma avaliação clínica rigorosa e infraestrutura hospitalar adequada para garantir a segurança do paciente.
O médico Paulo Martin, especialista em cirurgia plástica e medicina estética, ressalta a importância de uma análise individualizada para garantir a segurança e o sucesso do tratamento. Ele alerta que, embora a combinação de procedimentos possa otimizar a recuperação, é crucial avaliar a saúde geral do paciente e o tempo total de cirurgia. O prolongamento do tempo sob anestesia é um dos principais riscos, podendo aumentar a probabilidade de complicações como trombose e infecções.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) recomenda que a área operada não ultrapasse 40% da superfície total do corpo, a fim de minimizar riscos. Além disso, é fundamental que os pacientes passem por uma avaliação médica completa e que as cirurgias sejam realizadas em ambientes adequados, com suporte para emergências. Embora a combinação de cirurgias plásticas ofereça conveniência, especialistas enfatizam que a segurança e o bem-estar do paciente devem ser priorizados, com orientação de profissionais experientes para garantir procedimentos seguros e satisfatórios.
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