12 de fev 2025
Gorduras boas e ruins: entenda as diferenças entre saturadas e insaturadas
Especialistas destacam a importância de categorizar gorduras em saturadas, insaturadas e trans. Gorduras insaturadas, consideradas benéficas, estão associadas à longevidade e saúde cardiovascular. Gorduras trans, frequentemente encontradas em ultraprocessados, são prejudiciais e devem ser evitadas. Diretrizes de saúde recomendam que gorduras representem 15% a 35% das calorias diárias. Estudo revela que uma dieta rica em gorduras não necessariamente aumenta doenças cardiovasculares.
Foto:Reprodução
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As gorduras, frequentemente vistas como vilãs da alimentação, são, na verdade, nutrientes essenciais para o corpo humano. Elas não apenas fornecem energia, mas também desempenham papéis cruciais em processos metabólicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as gorduras representem de 15% a 30% das calorias diárias, enquanto a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) sugere um limite de 35%. É fundamental incluir gorduras na dieta, mesmo em regimes de hipertrofia ou emagrecimento.
As gorduras podem ser classificadas de várias maneiras, incluindo por origem (animal ou vegetal) e consistência (sólidas ou líquidas). A classificação mais técnica considera a estrutura química, distinguindo entre gorduras saturadas e insaturadas. As gorduras saturadas, que são sólidas à temperatura ambiente e presentes em alimentos como carnes e laticínios, devem ser consumidas com moderação, pois o excesso pode elevar o colesterol LDL, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
Por outro lado, as gorduras insaturadas, que são líquidas à temperatura ambiente, são consideradas benéficas. Elas se dividem em monoinsaturadas e poli-insaturadas, encontradas em alimentos como azeite de oliva, abacate e peixes oleosos. Essas gorduras ajudam a regular o colesterol e têm propriedades anti-inflamatórias, sendo associadas à prevenção de doenças crônicas e à manutenção da saúde geral.
As gorduras trans, frequentemente encontradas em alimentos ultraprocessados, são as mais prejudiciais à saúde, podendo aumentar o colesterol ruim e contribuir para doenças cardíacas e diabetes tipo 2. Especialistas recomendam a eliminação dessas gorduras da dieta, enquanto enfatizam a importância do equilíbrio no consumo de diferentes tipos de gordura. A quantidade consumida também é crucial, pois alimentos ricos em gordura são calóricos e podem levar ao ganho de peso se ingeridos em excesso.
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