Saúde

Mãe supera câncer raro e transforma sua visão de vida após diagnóstico desafiador

Ana Luiza Prestes, de 29 anos, foi diagnosticada com câncer raro em 2023. Após cirurgia e 30 sessões de radioterapia, ela está livre do câncer desde março de 2024. O diagnóstico transformou sua visão sobre vida e maternidade, trazendo novos aprendizados. A experiência reforçou a importância da família e do apoio durante a doença. Ana Luiza agora busca uma maternidade mais leve, longe de pressões e expectativas.

Foto: Reprodução

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A vida da cirurgiã dentista Ana Luiza Prestes, de 29 anos, residente em São Bernardo do Campo, São Paulo, mudou drasticamente após o diagnóstico de carcinoma adenoide cístico, um tipo raro de câncer que afeta as glândulas salivares, com uma incidência de 4,5 em cada 100 mil pessoas, conforme dados da Cleveland Clinic. O primeiro sintoma que Ana Luiza notou foi uma parestesia no céu da boca, seguido por dores na região da glândula salivar ao consumir líquidos frios ou ácidos. A situação se agravou a ponto de obstruir a passagem de ar pela narina esquerda, levando-a a buscar um otorrinolaringologista.

Após uma tomografia, foi identificado um tumor de 5 cm na maxila. Ana Luiza descreve o momento como o mais difícil de sua vida, ao receber a notícia do câncer e ter que comunicar aos pais. O tratamento consistiu em cirurgia e radioterapia, já que o tumor não responde à quimioterapia. A cirurgia, realizada em Curitiba, durou cerca de 13 horas e envolveu a remoção do tumor e partes da maxila, além de um enxerto utilizando pele e osso da perna. Após complicações com o enxerto, ela passou por uma nova cirurgia e completou 30 sessões de radioterapia.

Ana Luiza é mãe de Cecília, que na época do diagnóstico tinha apenas um ano e meio. Para explicar sua ausência, ela criou uma narrativa adaptada à idade da filha, enfatizando que precisaria ficar no hospital por um tempo. A experiência de ser mãe durante a doença trouxe sentimentos ambivalentes; enquanto a maternidade lhe deu força, também gerou um medo profundo de não estar presente para a filha. O apoio familiar foi crucial durante todo o processo, permitindo que Ana Luiza se concentrasse em sua recuperação.

Felizmente, a equipe médica conseguiu remover todo o tumor, e Ana Luiza completou sua última sessão de radioterapia em 20 de março de 2024. A celebração com a família ao final do tratamento foi um momento de grande emoção. Ela reflete que a experiência a transformou, alterando sua perspectiva sobre a vida e a maternidade. Ana Luiza agora busca estar mais presente para Cecília, abandonando a pressão de seguir regras rígidas da maternidade e conectando-se de forma mais autêntica com a filha.

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