Os medicamentos análogos do GLP-1, como Ozempic e Wegovy, ajudam na perda de peso ao aumentar a sensação de saciedade. Um estudo da Universidade do Arkansas revelou que pessoas que usam esses remédios diminuem o consumo de alimentos processados e refrigerantes, enquanto aumentam a ingestão de frutas e vegetais. A pesquisa entrevistou quase dois mil consumidores, e os resultados mostraram que setenta por cento relataram comer menos alimentos processados e cinquenta por cento reduziram a ingestão de refrigerantes, grãos refinados e carne bovina. Além disso, houve uma queda no consumo de vegetais ricos em amido, carne suína, álcool e suco de frutas, enquanto frutas, vegetais folhosos e água foram consumidos em maior quantidade. Os pesquisadores afirmaram que essas mudanças podem afetar a indústria alimentícia, que precisará se adaptar à nova demanda. O uso desses medicamentos cresceu trezentos por cento nos Estados Unidos entre 2020 e 2022, refletindo seu novo uso para tratar a obesidade.
Os análogos do GLP-1, como Ozempic e Wegovy, têm se destacado na promoção da perda de peso ao aumentar a saciedade. Um estudo da Universidade do Arkansas revelou que usuários desses medicamentos diminuem o consumo de alimentos processados e refrigerantes, enquanto aumentam a ingestão de frutas e vegetais.
A pesquisa, publicada na revista Food Quality and Preference, entrevistou quase dois mil consumidores, incluindo 495 que utilizam os medicamentos. Os resultados mostraram que setenta por cento dos entrevistados relataram redução no consumo de alimentos processados, enquanto cinquenta por cento diminuíram a ingestão de refrigerantes, grãos refinados e carne bovina.
Os pesquisadores observaram também uma queda significativa no consumo de vegetais ricos em amido, carne suína, álcool e suco de frutas. Em contrapartida, houve um aumento no consumo de frutas, vegetais folhosos e água. Jayson Lusk, um dos autores do estudo, destacou que essas mudanças podem impactar a indústria alimentícia, que deve se adaptar à nova demanda.
Brandon McFadden, professor da universidade, comentou que as empresas de alimentos processados enfrentam desafios com a diminuição da demanda, enquanto as farmacêuticas que produzem os análogos de GLP-1 têm visto suas ações valorizarem. O uso desses medicamentos cresceu trezentos por cento nos Estados Unidos entre 2020 e 2022, refletindo seu reposicionamento para o tratamento da obesidade.
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