Saúde

Colina: o nutriente essencial que pode transformar a saúde cerebral e emocional

Colina é essencial para a saúde cerebral e desenvolvimento cognitivo. Estudos recentes revelam seus benefícios na gravidez e prevenção de distúrbios neurológicos.

A colina foi relacionada ao aumento do desempenho cognitivo e à redução da ansiedade, entre outros efeitos benéficos (Foto: Getty Images/Serenity Strull/ via BBC)

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Colina: nutriente essencial para o cérebro e saúde geral

Estudos recentes revelam que a colina, um composto orgânico vital para o sistema nervoso, pode melhorar o desempenho cognitivo, reduzir a ansiedade e proteger contra distúrbios neurológicos. A substância, presente em alimentos como carne, ovos e peixe, é fundamental em todas as fases da vida, especialmente durante a gravidez.

A colina é um nutriente “essencial”, ou seja, o corpo humano não produz em quantidade suficiente, exigindo ingestão através da alimentação. A professora Xinyin Jiang, do Brooklyn College, destaca que a colina auxilia no transporte de gordura do fígado, prevenindo problemas como o fígado gorduroso.

Importância no desenvolvimento cognitivo

Pesquisas indicam que a colina desempenha um papel crucial no neurodesenvolvimento. Mães que suplementaram colina durante a gravidez tiveram bebês com maior velocidade de processamento de informações, medida do funcionamento cognitivo saudável.

Um estudo com cerca de 1,4 mil participantes demonstrou que maior ingestão de colina está associada a melhor capacidade de memória. O nutriente também pode proteger o cérebro contra doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.

Benefícios para a saúde mental e física

Além dos benefícios cognitivos, a colina pode influenciar a saúde mental, reduzindo níveis de ansiedade e risco de depressão. Pesquisas em camundongos sugerem que a colina pode diminuir os níveis de homocisteína, um aminoácido ligado a doenças cardíacas e osteoporose.

A colina é essencial para a síntese de fosfolipídios, componentes das membranas celulares, e sua deficiência pode prejudicar a multiplicação celular, especialmente no desenvolvimento fetal.

Recomendação e fontes alimentares

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) recomenda 400 mg de colina diários para adultos, elevando para 480 mg e 520 mg para gestantes e lactantes. Nos EUA, o Instituto de Medicina (IOM) sugere 550 mg para homens e 425 mg para mulheres.

Alimentos de origem animal são as principais fontes de colina, como ovos (cerca de 150 mg por unidade), frango e peixe. Fontes vegetais incluem amendoins, feijão-vermelho, cogumelos e crucíferas, como brócolis.

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