28 de mai 2025

Riso fortalece laços entre humanos e animais, promovendo saúde e bem-estar
Riso e brincadeira não são exclusivos dos humanos; estudo revela que pelo menos 65 espécies de animais compartilham essa comunicação lúdica.
Foto:Reprodução
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O riso, tradicionalmente associado aos humanos, é um comportamento que se estende a pelo menos 65 espécies de animais, segundo pesquisa da antropóloga biológica Sasha Winkler, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. O estudo, divulgado no programa Naturebang da BBC Radio 4, revela que muitos animais emitem sons específicos durante brincadeiras, sugerindo que o riso e a ludicidade desempenham papéis sociais e de aprendizado.
Entre os animais que se destacam, estão primatas, cães e gatos, além de mamíferos marinhos como golfinhos e baleias, que utilizam vocalizações distintas ao brincar. As aves também se comunicam de maneira lúdica, embora répteis e peixes não tenham evidências de emitir sons semelhantes. A diversidade de expressões sonoras é notável, com elefantes emitindo trombetas e raposas guinchando.
A pesquisa levanta questões sobre a função da brincadeira. Duas teorias se destacam: a primeira sugere que a brincadeira prepara os jovens para comportamentos essenciais na vida adulta, como caça e luta. A segunda hipótese aponta que a brincadeira fortalece os laços sociais entre os indivíduos.
No contexto humano, o riso é uma vocalização herdada dos primatas, mas com uma diferença: enquanto os símios riem tanto ao inspirar quanto ao expirar, os humanos só conseguem rir ao expirar. A professora Sophie Scott, do University College London, destaca que o riso humano não é apenas um sinal de alegria, mas também fundamental para a construção de vínculos sociais.
Além disso, o riso tem impactos positivos na saúde mental, reduzindo os níveis de adrenalina e cortisol, o que diminui o estresse. Estudos em neurociência mostram que rir aumenta a produção de endorfinas, contribuindo para uma melhor tolerância à dor.
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