07 de jun 2025

Cultivar a autocompaixão fortalece a resiliência em momentos difíceis
Autocompaixão é essencial para a resiliência emocional. Aprenda a praticá la e descubra como ela transforma sua relação consigo mesmo.
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A autocompaixão, conceito que envolve tratar a si mesmo com gentileza e compreensão, tem se mostrado essencial para aumentar a resiliência em momentos difíceis. Pesquisas recentes indicam que pessoas que praticam a autocompaixão enfrentam melhor os desafios da vida. Kristin Neff, professora associada de psicologia educacional na Universidade do Texas em Austin, afirma que é importante reconhecer erros sem se rotular como um erro.
A prática da autocompaixão se baseia na atenção plena, que envolve estar presente sem julgamentos. Aqueles que cultivam essa habilidade conseguem identificar sentimentos de inadequação e respondem com gentileza, evitando a ruminação. Neff destaca que o sofrimento é uma experiência universal, e reconhecer isso pode ajudar a reduzir a vergonha e o isolamento.
Mitos sobre a Autocompaixão
Um dos mitos comuns é que a autocompaixão prejudica a motivação. No entanto, Neff aponta que feedback positivo e apoio são mais eficazes do que críticas negativas. Outro equívoco é confundir autocompaixão com autoindulgência. A primeira, segundo Neff, pode reduzir o burnout e melhorar a capacidade de cuidar dos outros, enquanto a segunda tende a ser prejudicial.
Práticas para Desenvolver a Autocompaixão
Existem várias maneiras de cultivar a autocompaixão. Uma delas é falar consigo mesmo de forma gentil, como faria com um amigo. Tara Brach, psicóloga e autora, sugere o método RAIN: reconhecer, permitir, investigar e nutrir. Essa técnica ajuda a lidar com emoções difíceis, permitindo que elas existam sem rejeição.
Um estudo com estudantes universitários revelou que dedicar apenas vinte segundos por dia a gestos de carinho, como colocar as mãos sobre o coração e pensar em mensagens positivas, pode reduzir o estresse e aumentar a compaixão por si mesmo. Além disso, ao praticar a autocompaixão, as pessoas se tornam mais capazes de oferecer cuidado aos outros, promovendo um ambiente mais empático e solidário.
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