08 de jul 2025
Trabalho remoto e saúde mental: o que aprendemos desde a pandemia
Quando o mundo parou, a casa virou escritório. E com isso, muitos aprenderam na marra que trabalhar de casa é bem mais complexo do que parece.

Foto: Reprodução
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Foi durante o auge da pandemia que milhões de pessoas, no Brasil e no mundo, migraram de forma repentina para o home office. Sem tempo para se preparar, sem espaço adequado e, muitas vezes, sem limites bem definidos entre o profissional e o pessoal. No início, parecia liberdade. Mas com o tempo, surgiram os desafios invisíveis.
Para muitos, a casa deixou de ser um refúgio. Era o lugar onde se trabalhava, se comia, se descansava e se vivia tudo ao mesmo tempo. A ausência de uma rotina estruturada e a sensação constante de estar "sempre disponível" geraram cansaço, ansiedade e uma pressão difícil de descrever. Afinal, como desligar o computador quando ele está ao lado da cama?
Apesar dos obstáculos, também houve aprendizados. O trabalho remoto mostrou que é possível produzir com mais autonomia e menos deslocamento, desde que exista equilíbrio. Algumas empresas começaram a entender que cobrar presença constante em vez de resultados não faz mais sentido. Outras perceberam que dar flexibilidade ao time não reduz a produtividade, pelo contrário.
E do lado de quem viveu essa experiência, ficou o alerta: saúde mental importa, sim. E precisa ser prioridade. Estar em casa não significa estar descansando. Nem sempre estar online é sinal de estar bem.
Hoje, com o mundo tentando encontrar um novo ritmo, muitos optaram por modelos híbridos ou seguiram definitivamente no remoto. Mas agora, com mais consciência.
Se há algo que aprendemos com tudo isso, é que produtividade e bem-estar devem caminhar juntos. E que a melhor rotina de trabalho é aquela que respeita os limites humanos.
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