08 de jul 2025
Menino autista é encontrado amarrado em banheiro de escola na Grande Curitiba
Novas evidências de maus tratos a criança autista surgem, incluindo vídeos que mostram episódios anteriores de abuso na escola.

Menino autista de 4 anos é encontrado amarrado em banheiro de escola na Grande Curitiba (Foto: Reprodução/RPC)
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Um menino de quatro anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e não verbal, foi encontrado amarrado em uma cadeira dentro do banheiro de uma escola em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O incidente ocorreu na segunda-feira (7) e resultou na prisão em flagrante de uma professora, acusada de maus-tratos.
A Guarda Municipal (GM) foi acionada após uma denúncia e encontrou a criança sozinha, amarrada pelos pulsos e pela cintura com tiras de tecido. A professora, que alegou ter tomado essa atitude para conter a agitação do menino, foi levada à delegacia, onde permaneceu em silêncio durante o depoimento. O Ministério Público já solicitou a conversão da prisão dela para preventiva, visando proteger outras crianças sob seus cuidados.
Novas Denúncias
Após a repercussão do caso, surgiram novas denúncias, incluindo vídeos que mostram a criança amarrada em outras ocasiões dentro da escola. A advogada da família, Mirian de Oliveira Ambrozio, revelou que a situação não foi isolada e que a família ficou devastada ao ver as imagens. O pai, Augusto Ambrósio, confirmou que os novos vídeos mostram o menino em roupas diferentes, sugerindo que ele foi amarrado em mais de uma ocasião.
Os conselheiros tutelares informaram que a professora alegou ter agido com a autorização da pedagoga da escola. A pedagoga também foi encaminhada à delegacia, mas não permaneceu presa. A escola, que não se manifestou sobre as novas denúncias, cancelou as aulas na unidade nesta terça-feira (8).
Reações e Recomendações
A situação gerou preocupação na comunidade local, que questiona a segurança e o bem-estar das crianças na instituição. Especialistas recomendam que as escolas ofereçam formação adequada para que os profissionais saibam aplicar protocolos seguros ao lidar com episódios de agressividade de alunos autistas. A mãe da criança acompanhou todo o procedimento e a direção da escola colaborou com as autoridades.


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