Saúde

Tubarão-baleia é confundido com espécie de duas cabeças em Ilhabela, alerta bióloga

Bióloga desmente foto falsa de tubarão de duas cabeças em Ilhabela; na verdade, é um tubarão baleia e um peixe bijupirá.

É #FAKE: a foto não mostra um raro tubarão de duas cabeças, mas um tubarão-baleia; veja o vídeo original feito por mergulhadores em Ilhabela (Foto: Reprodução)

É #FAKE: a foto não mostra um raro tubarão de duas cabeças, mas um tubarão-baleia; veja o vídeo original feito por mergulhadores em Ilhabela (Foto: Reprodução)

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Circula nas redes sociais uma imagem de um suposto tubarão de duas cabeças encontrado em Ilhabela, São Paulo. A informação é falsa. A bióloga Larissa Gakiya Uema esclareceu que o vídeo original mostra um tubarão-baleia e um peixe bijupirá, e não um tubarão com anomalia.

As publicações enganosas começaram a circular em 28 de abril de 2025, utilizando duas imagens: uma aérea de um tubarão e outra subaquática de uma mergulhadora ao lado do animal. As postagens afirmam que se trata do "maior tubarão de duas cabeças encontrado no Brasil" e que um raro tubarão galhudo siamês foi flagrado na praia.

Larissa Gakiya Uema, que gravou o vídeo em 4 de março de 2025, a um quilômetro da costa de Ilhabela, afirmou que é incorreto afirmar que o tubarão-baleia tem duas cabeças. Segundo ela, essa anomalia nunca foi registrada para a espécie. O tubarão-baleia é o maior peixe do mundo, com características facilmente identificáveis, como uma cabeça achatada e um padrão de manchas.

Esclarecimentos sobre o vídeo

O outro animal no vídeo é o peixe bijupirá, que costuma acompanhar mergulhadores e tubarões em busca de restos de comida. Larissa alertou que várias páginas na internet têm usado o vídeo sem autorização para espalhar informações erradas, confundindo o público sobre a biologia de um animal ameaçado de extinção.

A presença de tubarões-baleia em Ilhabela não é incomum. A espécie é considerada inofensiva, pois se alimenta filtrando água. Larissa descreveu a experiência de nadar ao lado do tubarão-baleia como extraordinária, mas também expressou indignação pela responsabilidade humana no declínio populacional da espécie.

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