Saúde

Glutamina: o aminoácido essencial para a imunidade e suas reais necessidades

A glutamina é o aminoácido mais abundante no corpo humano, essencial para a saúde. Especialistas afirmam que a suplementação raramente é necessária, pois o corpo produz suficiente. A ingestão de glutamina não comprova aumento na imunidade ou saúde intestinal. Suplementação pode ser útil em situações de estresse físico extremo, como queimaduras. Dieta equilibrada é suficiente para atletas, evitando a necessidade de suplementos.

Eles raramente são necessários (Foto: Getty Images)

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Os suplementos de glutamina em pó têm se tornado populares entre aqueles que buscam uma vida saudável e ativa, prometendo benefícios como a melhoria do sistema imunológico. A glutamina é o aminoácido mais abundante no corpo humano e é crucial para a formação de proteínas, que desempenham funções vitais, como a construção muscular e a recuperação de tecidos. Aproximadamente 80% da glutamina é produzida nos músculos, enquanto o restante é gerado por órgãos como pulmões e fígado. Para pessoas saudáveis com uma dieta rica em proteínas, a necessidade de suplementação é rara.

A nutricionista Daniela Caetano Gonçalves, da Universidade Federal de São Paulo, destaca que a maior parte da glutamina ingerida oralmente não chega à corrente sanguínea, o que limita seus efeitos. Julia Engel, nutricionista esportiva, confirma que, embora a glutamina seja importante para o sistema imunológico, a suplementação não necessariamente aumenta sua eficácia. Ela explica que a glutamina é uma fonte de energia para células que se dividem rapidamente, mas não há comprovação científica de que sua adição na dieta melhore a imunidade.

Existem situações em que a glutamina pode ser considerada "condicionalmente essencial", como em casos de estresse físico extremo, queimaduras ou treinos intensos. Nesses casos, a produção natural pode não ser suficiente, e a glutamina pode ser convertida em glicose para fornecer energia. No entanto, Engel ressalta que atletas bem alimentados conseguem evitar quedas significativas nos níveis de glutamina sem precisar de suplementos.

Embora a glutamina tenha sido considerada para tratamentos de saúde, como diabetes e problemas intestinais, Engel aponta que não há evidências que justifiquem seu uso terapêutico. A qualidade da alimentação é fundamental para a saúde intestinal, e a suplementação isolada não é a solução. A percepção sobre a glutamina tem mudado, com muitos reconhecendo que uma dieta equilibrada é suficiente para atender às necessidades do corpo.

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