Saúde

Inovações em medicamentos podem trazer novos Wegovy a cada dois anos, afirma Larry Summers

Larry Summers prevê inovações em medicamentos a cada poucos anos, impulsionadas por tecnologia. Semaglutides, como Wegovy e Zepbound, geram sucesso comercial para farmacêuticas. Medicamentos têm mostrado benefícios adicionais, como redução de riscos cardiovasculares. Vas Narasimhan alerta que inovações não resolvem problemas de saúde subjacentes. Novartis opta por não entrar no mercado competitivo de medicamentos para emagrecimento.

Larry Summers, presidente emérito e professor da Universidade de Harvard, no Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, Suíça, na terça-feira, 21 de janeiro de 2025. (Foto: Stefan Wermuth | Bloomberg | Getty Images)

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O ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Larry Summers, previu que inovações em medicamentos, como os que impulsionaram o sucesso de Wegovy e Zepbound, poderão surgir a cada poucos anos, impulsionadas por novas tecnologias. Durante um painel do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, ele destacou que o mundo vive um "momento de possibilidades tecnológicas impressionantes", que está promovendo inovações sem precedentes em setores como energia verde, computação e ciências da vida. Summers afirmou: "Nunca houve um momento em que as possibilidades tecnológicas à frente do mundo fossem tão brilhantes quanto hoje".

Ele mencionou que, com o avanço tecnológico, poderemos ver novos medicamentos milagrosos, semelhantes aos semaglutídeos, a cada poucos anos. Esses medicamentos, usados no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade, têm se tornado um fenômeno de perda de peso, gerando grande sucesso comercial para empresas farmacêuticas como a Novo Nordisk, fabricante do Wegovy e Ozempic, e a Eli Lilly, que produz o Zepbound. Além da perda de peso, os medicamentos têm mostrado benefícios adicionais, como a redução do risco de eventos cardiovasculares graves.

Por outro lado, Vas Narasimhan, CEO da Novartis, adotou uma postura mais cautelosa em relação a essas inovações. Ele afirmou que, embora os medicamentos para obesidade sejam "importantes", não resolverão completamente os problemas de saúde subjacentes. "Eles certamente ajudarão um subgrupo de pacientes significativamente", disse ele, ressaltando que depender desses medicamentos ao longo da vida pode ser um desafio, especialmente fora de sistemas de saúde avançados. Narasimhan enfatizou a necessidade de uma "reavaliação" dos sistemas alimentares para combater a obesidade e suas complicações.

A Novartis, até o momento, optou por não entrar no competitivo mercado de medicamentos para perda de peso, afirmando que não tem planos de se juntar à "frenesia" do setor. A discussão sobre o futuro das inovações em medicamentos continua, com especialistas divididos entre otimismo e cautela sobre suas implicações para a saúde pública.

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