Saúde

Sobrevivente de câncer raro compartilha sua jornada de superação e esperança

Jovem diagnosticada com câncer raro aos 19 anos enfrentou 11 cirurgias. Livro "Lágrimas do sol" busca inspirar e dar sentido à sua jornada. Tratamentos incluíram quimioterapia intensa e cirurgias emergenciais. Apesar da remissão, vive com a sombra do câncer, mas não se limita. Mensagem central: ser feliz é um ato de coragem e viver plenamente.

Carmen Alves, de 55 anos, convive há 36 anos com um câncer raro e incurável, mas nunca se deixou abalar pela doença. (Foto: Leo Martins / Agencia O Globo)

Carmen Alves, de 55 anos, convive há 36 anos com um câncer raro e incurável, mas nunca se deixou abalar pela doença. (Foto: Leo Martins / Agencia O Globo)

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Aos dezenove anos, uma jovem foi diagnosticada com um câncer raro e incurável, recebendo um prognóstico de apenas dois meses de vida. "Foi um choque para todo mundo", relembra. Desde pequena, ela levava uma vida saudável, com uma alimentação natural e ativa, sonhando em ser aeromoça ou atleta. No entanto, durante o segundo ano da faculdade, começou a apresentar sintomas como febre alta e um volume abdominal, que inicialmente foi diagnosticado como um cisto benigno.

Após uma cirurgia em maio de 1989, a situação se agravou rapidamente, levando a uma nova internação. Os médicos descobriram que se tratava de um teratoma imaturo, e a jovem foi submetida a um tratamento agressivo de quimioterapia. "Os médicos me mandaram para casa e disseram para a minha mãe, nas entrelinhas, que deveria encomendar o caixão," relata. Apesar da gravidade, sua mãe manteve a fé, enquanto a jovem filtrava as informações sobre sua condição, focando em sua recuperação.

Após meses de tratamento, ela retornou à faculdade, mas novos exames revelaram a presença de tumores. A necessidade de uma histerectomia, aos vinte anos, foi um dos maiores desafios que enfrentou, pois isso significava abrir mão do sonho de ser mãe. "Desistir não é uma opção!" afirma, destacando sua determinação em viver plenamente, mesmo com a sombra do câncer. Com um total de onze cirurgias, a última realizada na Suíça em 2017, ela continua a viver uma vida cheia de aventuras e propósitos.

Motivada a inspirar outros, a jovem escreveu o livro “Lágrimas do sol”, buscando dar sentido à sua trajetória. "Ser feliz é um ato de coragem," conclui, ressaltando que a busca pela adrenalina e a realização de seus sonhos são fundamentais para sua vida. Ela acredita firmemente que "há vida após o câncer," e que cada dia é uma nova oportunidade de viver intensamente.

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