Saúde

Adenomiose e endometriose: entenda suas diferenças e impactos na saúde feminina

O médico Lucas Simões explica que a dor na relação sexual é exclusiva da endometriose. Adenomiose não tem comprovação científica de ligação com infertilidade, ao contrário da endometriose. Endometriose pode afetar órgãos como intestino e bexiga, enquanto adenomiose se localiza no útero. Mulheres com endometriose têm até 90% de chances de engravidar com tratamento adequado. Hábitos saudáveis e hormonioterapia são essenciais para manejar ambas as condições.

Endometriose e adenomiose têm diferenças importantes, apesar de estarem relacionadas. (Foto: Freepik)

Endometriose e adenomiose têm diferenças importantes, apesar de estarem relacionadas. (Foto: Freepik)

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A endometriose e a adenomiose são condições ginecológicas que impactam a saúde reprodutiva de milhões de mulheres globalmente. Embora compartilhem algumas semelhanças, cada uma apresenta características distintas que afetam a qualidade de vida e a fertilidade. O médico especialista em endometriose, Lucas Simões, destaca que 50% das mulheres com endometriose sentem dor durante a relação sexual, devido à presença da doença em áreas sensíveis. Em contraste, a adenomiose não costuma causar esse tipo de dor, sendo um sintoma exclusivo da endometriose.

Simões explica que a adenomiose se localiza dentro da camada muscular do útero, enquanto a endometriose se encontra fora, podendo afetar órgãos como intestino e bexiga. Embora existam várias teorias sobre as causas dessas condições, nenhuma delas é conclusiva. A endometriose é a principal causa de infertilidade feminina, enquanto a relação da adenomiose com a infertilidade ainda carece de comprovação científica, embora haja especulações sobre seu impacto.

Apesar das dificuldades, mulheres com endometriose podem engravidar, com até 90% de chances para aquelas com formas mais leves da doença. O diagnóstico e tratamento precoces são cruciais para aumentar as chances de maternidade. Simões enfatiza que hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e exercícios regulares, são essenciais no manejo dessas condições. A hormonioterapia pode ajudar a controlar os sintomas, e em casos mais severos, a cirurgia pode ser necessária para melhorar tanto os sintomas quanto a fertilidade.

O especialista conclui que, com o uso de hormonioterapia, é possível reduzir a atividade das doenças e, consequentemente, os sintomas. Quando o tratamento conservador não é suficiente, a cirurgia se torna uma opção viável para o alívio dos sintomas da endometriose e para a melhora da fertilidade.

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