07 de fev 2025
Corpo humano revela surpreendentes capacidades regenerativas de órgãos e tecidos
Estudos recentes revelam que órgãos como baço e pulmões têm capacidade regenerativa. A regeneração do fígado é bem conhecida, podendo crescer a partir de 10% do órgão. O baço pode se regenerar após lesões, com relatos de sucesso em até 66% dos casos. A pele e o revestimento endometrial do útero mostram regeneração constante e ativa. Pesquisas buscam entender a regeneração para melhorar a escassez de órgãos doadores.
"As amígdalas podem voltar a crescer após serem removidas (Foto: Getty Images)"
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O corpo humano é formado por mais de 37 trilhões de células, que têm uma vida útil limitada e são continuamente substituídas para manter a funcionalidade dos órgãos. Com o tempo ou devido a danos, a quantidade de células funcionais pode diminuir, levando a sintomas ou até falência de órgãos. A regeneração de órgãos, um objetivo científico importante, depende das células-tronco, mas sua quantidade limitada e a lenta taxa de divisão tornam esse caminho impraticável para a regeneração em larga escala.
Alguns órgãos, como as amígdalas e o fígado, demonstram capacidade regenerativa. As amígdalas podem voltar a crescer após uma amigdalectomia parcial, afetando cerca de 6% das crianças que passam pelo procedimento. O fígado, por sua vez, pode regenerar-se a partir de apenas 10% de seu tecido, permitindo que transplantes parciais sejam viáveis. O baço também possui uma notável capacidade de regeneração, podendo se restabelecer após lesões, com relatos de regeneração em até 66% dos pacientes que perderam o órgão.
Os pulmões também mostram potencial regenerativo, especialmente após a interrupção do tabagismo, que permite a repopulação de células saudáveis nos alvéolos. Além disso, a pele, como o maior órgão do corpo, está em constante regeneração, perdendo cerca de 500 milhões de células diariamente. Outros tecidos, como o endométrio e os ossos, também apresentam regeneração, embora a velocidade desse processo possa diminuir com a idade.
Embora a regeneração de órgãos seja rara e complexa, ela ocorre e pode levar anos para se manifestar. Pesquisas estão sendo realizadas para entender melhor esses processos e potencialmente aplicar esse conhecimento na escassez de órgãos para transplante. A regeneração de tecidos, por outro lado, é muito mais comum e essencial para a sobrevivência.
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