Saúde

DJ processa hospital após 40 dias em coma e amputações por infecção hospitalar

Julio Cesar Trindade, DJ e jornalista, processa o Hospital Casa de Portugal por complicações após cirurgia. Ele passou 75 dias internado, enfrentando infecções graves e amputações. A infecção foi causada pela superbactéria Klebsiella pneumoniae, resultando em múltiplas cirurgias. Julio busca indenização por danos morais, estéticos e cobertura de tratamentos médicos. O hospital nega as acusações, afirmando que seguiu normas de controle de infecção.

DJ carioca é internado para procedimento para corrigir apneia e deixa o hospital com amputações (Foto: Arquivo Pessoal)

DJ carioca é internado para procedimento para corrigir apneia e deixa o hospital com amputações (Foto: Arquivo Pessoal)

Ouvir a notícia

DJ processa hospital após 40 dias em coma e amputações por infecção hospitalar - DJ processa hospital após 40 dias em coma e amputações por infecção hospitalar

0:000:00

O DJ e jornalista Julio Cesar Trindade, de 35 anos, processa o Hospital Casa de Portugal, no Rio de Janeiro, após complicações graves decorrentes de uma cirurgia ortognática realizada em maio de 2024. Internado para tratar apneia do sono, Julio apresentou sintomas de infecção hospitalar 48 horas após o procedimento, resultando em insuficiência respiratória e pneumonia broncoaspirativa. Ele passou 40 dias em coma e enfrentou 13 cirurgias, incluindo amputações de parte da perna esquerda e dedos da mão direita.

Julio busca na Justiça uma indenização por danos morais, estéticos e materiais, além de pensão e cobertura para tratamentos médicos e próteses. Ele descreve sua experiência como um "calvário" de 75 dias, durante os quais sua esposa, grávida, enfrentou a ausência dele. O DJ relata que a infecção, causada pela bactéria Klebsiella pneumoniae, não foi diagnosticada a tempo pela equipe médica, o que agravou sua condição. Ele destaca que, após acordar, soube que teve duas paradas cardíacas e perdeu quase 30 kg de massa muscular.

A advogada de Julio, Maria Isabel Tancredo, afirma que as infecções hospitalares são resultado de falhas nas práticas de prevenção do hospital. O Hospital Casa de Portugal, por sua vez, nega as acusações, alegando que o paciente foi admitido para uma cirurgia eletiva e que complicações surgiram após o procedimento. A unidade afirma ter seguido todos os protocolos de controle de infecção e lamenta o desfecho da cirurgia.

Além do processo contra o hospital, Julio também está processando o Bradesco Saúde, que negou a cobertura para o tratamento de ECMO, um suporte vital que ele precisou após a infecção. A autorização para o procedimento só foi obtida após uma decisão judicial. Julio expressa sua esperança de que a justiça seja feita, ressaltando que as consequências de sua experiência vão além das amputações, afetando sua vida e a de sua família.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela