Saúde

Excitação indesejada: o impacto do transtorno de excitação genital persistente na vida das mulheres

Nicole Kidman enfrentou exaustão emocional durante filmagens de "Babygirl". A atriz expressou desejo de espaço devido à intensidade das cenas sexuais. O transtorno de excitação genital persistente afeta a qualidade de vida feminina. Especialistas discutem causas e tratamentos para essa condição rara e complexa. A relação entre excitação e prazer é abordada, destacando suas diferenças.

"Nicole Kidman e Harris Dickinson, em uma cena do filme 'Babygirl' (2024). (Foto: Courtesy Everett Collection / Cordon Press)"

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O recente lançamento do filme Babygirl, com Nicole Kidman no papel principal, destacou o intenso e desgastante processo de filmagem enfrentado pela atriz. Em entrevista ao The Sun, Kidman revelou que houve momentos em que desejou não ter mais orgasmos e não queria que ninguém se aproximasse dela, refletindo o cansaço emocional gerado por cenas de alto teor sexual. Apesar disso, a confiança estabelecida com Harris Dickinson, seu parceiro de cena, foi essencial para a realização do trabalho.

As declarações de Kidman levantam questões sobre a excitação sexual, que nem sempre é bem-vinda ou desejada. Um exemplo disso é o transtorno de excitação genital persistente, uma condição rara que afeta principalmente mulheres, caracterizada por uma excitação física excessiva e indesejada, sem desejo sexual. A ginecóloga e sexóloga Francisca Molero explica que esse transtorno pode levar a problemas de relacionamento, pois as mulheres afetadas frequentemente evitam o sexo devido à dor e desconforto associados.

Molero também destaca que o transtorno não deve ser confundido com ninfomania e que as mulheres que sofrem com isso descrevem a excitação como uma pressão dolorosa nos genitais. O tratamento é complicado e varia de caso para caso, pois não existe uma solução única e eficaz. A especialista sugere que a fisioterapia do assoalho pélvico e a terapia cognitivo-comportamental podem ser úteis, além de enfatizar a importância de entender os fatores desencadeantes da condição.

Além dos aspectos físicos, a condição pode gerar problemas psicológicos, como ansiedade antecipatória, que afeta a qualidade de vida das pacientes. A psicóloga Alba Povedano recomenda práticas de mindfulness e terapia para ajudar a lidar com a situação. A fisioterapia também pode ser benéfica, como exemplificado por Sonia Bedate, que relata um caso em que a compressão pélvica contribuiu para o transtorno. A complexidade do tema reflete a necessidade de uma abordagem multidisciplinar para tratar essa condição.

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