18 de fev 2025
Tireoidite de Hashimoto afeta gravidez de Lexa e gera complicações sérias
Lexa revelou complicações na gravidez devido à Tireoidite de Hashimoto. A condição autoimune pode causar abortos e pré eclâmpsia, segundo Erivelto Volpi. O controle hormonal é vital para a saúde da gestante e do feto. A pré eclâmpsia precoce pode levar a danos em órgãos como fígado e rins. Acompanhamento médico regular é crucial para minimizar riscos gestacionais.
Lexa compartilhou nas redes sociais a notícia da perda da filha Sofia (Foto: Reprodução/Instagram)
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A cantora Lexa compartilhou que enfrentou complicações durante a gravidez devido à Tireoidite de Hashimoto, uma condição autoimune que compromete a função da tireoide. O cirurgião de cabeça e pescoço Erivelto Volpi explica que essa enfermidade é a principal causa de hipotireoidismo em mulheres adultas, podendo afetar a fertilidade e a gestação. Ele alerta que, se não tratada, a Tireoidite pode resultar em abortos espontâneos, pré-eclâmpsia e outras complicações gestacionais.
O funcionamento adequado da tireoide é crucial para o equilíbrio hormonal da gestante e o desenvolvimento fetal. Volpi destaca que o hipotireoidismo não controlado aumenta o risco de aborto espontâneo, parto prematuro e baixo peso ao nascer. Por outro lado, o hipertireoidismo pode causar sobrecarga cardíaca e pressão alta, complicando ainda mais a saúde da mãe. No caso de Lexa, a Tireoidite foi associada à pré-eclâmpsia precoce, caracterizada por pressão arterial elevada e possíveis danos a órgãos vitais.
O especialista também menciona que o hipotireoidismo subclínico e o hipertireoidismo descontrolado elevam a probabilidade de complicações, como a síndrome de Hellp, uma forma grave da pré-eclâmpsia. Essa síndrome provoca hemólise, aumento das enzimas hepáticas e queda na contagem de plaquetas. Embora Hellp e Tireoidite sejam condições diferentes, Volpi ressalta que o desequilíbrio hormonal da tireoide pode agravar a situação da paciente.
Para evitar esses riscos, o médico enfatiza a importância do acompanhamento regular da função tireoidiana. O controle rigoroso é essencial para garantir uma gestação saudável e minimizar os riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, finaliza Volpi.
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