17 de mar 2025
Cafeína: entenda os riscos e benefícios do consumo diário do estimulante
A cafeína é o psicoativo mais consumido no mundo, especialmente no Brasil. Doses moderadas podem aumentar alerta e reduzir risco de depressão e doenças. Altas doses, acima de 12 xícaras, podem causar ansiedade e problemas cardíacos. A FDA considera seguro até 400 miligramas diários para adultos saudáveis. Especialistas recomendam cautela para quem tem problemas de sono ou cardíacos.
Foto:Reprodução
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A cafeína é um estimulante natural amplamente consumido no Brasil, principalmente na forma de café, mas também presente em chás e refrigerantes. Além disso, muitos optam por versões concentradas, como cápsulas e bebidas energéticas. Considerada o composto psicoativo mais utilizado globalmente, a cafeína pode trazer tanto benefícios quanto malefícios à saúde, dependendo da quantidade consumida.
De acordo com a American Heart Association News, o consumo moderado de cafeína, que equivale a até duas xícaras de café de 240 ml, pode aumentar a alerta e reduzir a fadiga. Estudos indicam que a cafeína pode ajudar a diminuir o apetite e reduzir o risco de depressão, além de estar associada a uma menor incidência de doenças cardiovasculares e neurológicas, e até mesmo câncer. No entanto, doses elevadas, como 12 xícaras ou mais, podem causar ansiedade, aumento da pressão arterial e problemas de sono.
A FDA considera seguro para adultos saudáveis o consumo de até 400 miligramas de cafeína por dia, o que corresponde a quatro ou cinco xícaras de café. Para referência, uma xícara de chá verde ou preto contém entre 30 e 50 mg de cafeína, enquanto bebidas energéticas podem ter de 40 a 250 mg por 240 ml. É importante notar que a sensibilidade à cafeína varia entre indivíduos, influenciada por fatores como peso e medicamentos em uso.
Especialistas recomendam que pessoas com dificuldades para dormir, palpitações ou ansiedade reconsiderem seu consumo de cafeína. Greg Marcus, professor de medicina na Universidade da Califórnia, sugere que pacientes que enfrentam problemas relacionados à cafeína experimentem uma pausa no consumo para avaliar se há melhorias em seus sintomas.
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