23 de mar 2025
Cafeína: descubra os benefícios e riscos do consumo diário dessa substância estimulante
Consumo de cafeína no Brasil atinge 5 kg per capita em 2024; estudos revelam benefícios à saúde, mas cuidados são essenciais.
A cafeína pode ser encontrada em diversos produtos além do cafézinho que tomamos pela manhã ou pela tarde, mas é preciso ter cuidado com os efeitos da substância. (Foto: Freepik)
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A cafeína, um estimulante natural amplamente consumido no Brasil, teve um consumo per capita de 5 kg por habitante em 2024, conforme dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além do café, a substância está presente em chás, refrigerantes, frutas e chocolates. A nutricionista Priscilla Primi Hardt destaca que a cafeína não apenas melhora a disposição, mas também pode beneficiar a circulação sanguínea e possui propriedades antioxidantes que combatem radicais livres.
Estudos indicam que o consumo moderado de cafeína pode ter efeitos positivos, especialmente para pessoas ativas. A substância pode atuar como broncodilatador, melhorando a oxigenação durante exercícios, e está associada à redução do risco de diabetes tipo 2, com uma pesquisa mostrando que quem consome pelo menos uma xícara de café por semana tem 8% menos chance de desenvolver a doença. Além disso, a cafeína pode ajudar na produção de neurotransmissores, potencialmente protegendo contra doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.
Entretanto, os efeitos da cafeína variam de pessoa para pessoa, dependendo de fatores genéticos e de saúde. A nutricionista alerta que o consumo excessivo pode levar a arritmias e insônia. A quantidade segura recomendada pela FDA é de até 400 miligramas por dia, equivalente a quatro ou cinco xícaras de café. O horário de consumo também é relevante; um estudo mostrou que aqueles que bebem café apenas pela manhã têm melhor qualidade de sono e menor variação na pressão arterial.
Crianças, gestantes e pessoas com certas condições de saúde, como hipertensão e gastrite, devem ter cautela ao consumir cafeína. A Academia Americana de Pediatria recomenda que menores de 12 anos evitem o café, enquanto gestantes devem limitar a ingestão a 200 miligramas diários. O consumo de cafeína pode interferir na absorção de cálcio e na eficácia de medicamentos, especialmente ansiolíticos, tornando essencial a moderação e a atenção às reações do corpo.
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