29 de abr 2025
Cientistas identificam sinal cerebral em camundongos que ajuda a apagar memórias de medo
Cientistas descobriram um sinal cerebral em camundongos que inicia a extinção de memórias de medo, abrindo caminho para tratamentos de PTSD.
Uma seção através do cérebro de um camundongo mostrando células neuronais rotuladas com proteínas fluorescentes. (Foto: Arthur Chien/Science Photo Library)
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Cientistas descobriram um sinal cerebral em camundongos que inicia a extinção de memórias de medo, um avanço que pode beneficiar o tratamento do transtorno de estresse pós-traumático (PTSD). A pesquisa foi publicada em 28 de abril na Proceedings of the National Academy of Sciences USA.
O estudo focou em dois tipos de neurônios na amígdala basolateral, uma região do cérebro envolvida nas respostas emocionais. Um dos tipos de neurônios estimula a resposta ao medo, enquanto o outro a suprime. Segundo Michele Pignatelli, coautora do estudo e neurocientista do Massachusetts Institute of Technology, a ativação desses neurônios durante a extinção do medo não era compreendida até agora.
Pesquisas anteriores já indicavam a relevância da dopamina, um neurotransmissor, no processo de extinção do medo. A dopamina é liberada por neurônios localizados na área tegmental ventral, outra parte do cérebro. A nova descoberta pode abrir caminhos para o desenvolvimento de medicamentos que ajudem a tratar condições relacionadas a memórias traumáticas.
Os cientistas ressaltam que, embora a pesquisa esteja em estágios iniciais, os resultados são promissores. A identificação do sinal cerebral que inicia a extinção de memórias de medo representa um passo importante na compreensão de como o cérebro processa experiências traumáticas e pode levar a novas abordagens terapêuticas.
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